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2 de novembro de 2009

Cantando Livremente - Ética dos Hackers [4]


Título: A ética dos Hackers e o espírito da era da informação
Título original: The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age
Autor: Pekka Himanen
Nacionalidade do autor: finlandês
Editora: Campus
Lançamento: 2001
Número de páginas: 200


19 de setembro de 2009

O Inimigo Mortal - Ética dos hackers [3]


Título: A ética dos Hackers e o espírito da era da informação
Título original: The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age
Autor: Pekka Himanen
Nacionalidade do autor: finlandês
Editora: Campus
Lançamento: 2001
Número de páginas: 200


13 de setembro de 2009

Ética dos Hackers [2]


Título: A ética dos Hackers e o espírito da era da informação
Título original: The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age
Autor: Pekka Himanen
Nacionalidade do autor: finlandês
Editora: Campus
Lançamento: 2001
Número de páginas: 200



24 de agosto de 2009

A ética dos hackers e o espírito da Era da Informação – A diferença entre o bom e o mau hacker.

HackersTítulo: A ética dos Hackers e o espírito da era da informação
Título original: The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age
Autor: Pekka Himanen
Nacionalidade do autor: finlandês
Editora: Campus
Lançamento: 2001
Número de páginas: 200

23 de agosto de 2009

[OFF] Edição Especial Única [2]

À pedido da Juliana eu vou colocar a resposta.

Você dá uma maçã para a primeira pessoa, a segunda maçã para a segunda pessoa, a terceira maçã para a terceira pessoa e, com a útlima maçã, você entrega para a última pessoa a cesta junto com a maçã. Assim vai ter maçã para todo mundo e ainda vai ter uma na cesta.

Muito simples Juliana. =p

19 de agosto de 2009

[OFF] Edição Especial Única

Na casa onde eu moro, a dona da casa tem vários livros da infância do filho dela. Acabei achando um queVivendo a Matemática - Problemas Curiosos do autor Luiz Márcio Imenes. E pelo que está escrito no livro, o filho dela usou na quinta série. Hoje ele já tem mais de vinte anos, mas não importa.
se chama
Estava dando uma olhada e logo nas primeiras páginas tem um tópico chamado Resolvendo Quebra-Cabeças. O primeiro problema é o seguinte:
Dois pais e dois filhos entraram num bar e pediram três refrigerantes. Cada um tomou uma garrafa inteira, ou seja, nenhum deles deixou de beber o seu refrigerante.
Descubra como isso foi possível.
Logo abaixo desse enunciado tem um desenho de uma mulher pensando em quatro pessoas e com só três garrafas de refrigerantes. Isso faz confundir mais ainda, pois assim você só consegue pensar em quatro pessoas.
O engraçado foi mostrar para os amigos matemáticos e eles também não souberem responder, apesar de uns já conhecerem, ficaram inventando várias respostas muito engraçadas.
Na página seguinte tinha a resposta.
Basta que uma das pessoas do grupo seja pai e filho ao mesmo tempo. Ou seja, trata-se de uma pessoa acompanhada de seu filho e também de seu pai.
Quando você vê o problema pela primeira vez não ideia de como resolver e, pelo menos eu, me achei mais burra ainda. Depois que você lê a resposta fica tão mais claro as coisas e idiotas, do tipo, "como eu não pensei nisso antes?".
Agora fico pedindo para todo mundo tentar responder e é legal ver a reação delas.
Tem um outro mais intrigante ainda e que eu não vou colocar a resposta, senão fica chato. Lá vai.
Existem quatro pessoas para receber quatro maçãs que estão numa cesta. Reparta as maçãs de forma que cada pessoa receba uma fruta inteira e ainda fique uma na cesta!
Boa sorte!

Agora que recomeçou as aulas e estou ainda com dois livros inteiros para ler, A vida, o Universo e Tudo Mais, que dá continuidade com a série O Guia do Mochileiro das Galáxias e O curioso caso de Benjamin Button e outras histórias da Era do Jaz, que foi lançado o filme de quase 3hs de duração, e que eu já assisti, e com isso até mudaram o nome do livro que era Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias. Além desses dois livros eu ainda procuro mais e mais livros não sei porquê. Já está virando loucura :H. Fora que ainda tem que estudar pra faculdade e ainda tenho que terminar o livro dos próximos posts. E com isso vai demorar mais um pouco para ter alguns posts sobre algum dos dois livros.

Até mais.





17 de agosto de 2009

Algo sobre o Douglas Adams

Douglas Noël Adams nasceu em Cambridge, 11 de março de 1952. Foi um escritor e comediante britânico, famoso por ter escrito esquetes para a série televisiva Monty Python's Flying Circus, junto com os integrantes desse grupo de humor nonsense, e pela série de rádio, jogos e livros The Hitchhiker's Guide to the Galaxy ( nome original da série O Guia do Mochileiro das Galáxias ).
Os fãs e amigos de Adams o descreveram também como um ativista ambiental, um assumido ateísta radical e amante dos automóveis possantes, câmeras, computadores Macintosh e outros 'apetrechos tecnológicos'. O biólogo Richard Dawkins dedicou-lhe seu livro The God Delusion e nele descreve como Adams compreendeu a teoria da evolução e, conseqüentemente, tornou-se um ateísta. Adams era um entusiasta de novas tecnologias, tendo escrito sobre e-mail e usenet antes de tornarem-se amplamente conhecidos. Até o fim de sua vida, Adams foi um requisitado professor de tópicos que incluíam ambiente e tecnologia.
Adams faleceu em 11 de maio de 2001, aos 49 anos de idade, vítima de um ataque cardíaco.
E claro que eu pesquei daqui com algumas modificações minha.

12 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo – O grande final

Nesses teletransportes da vida, Ford Perfect e Arthur Dent aparecem dentro de uma nave. Depois de serem capturados e levados para o capitão, muito relax, por sinal, Ford resolve perguntar sobre o trabalho dele, já que fazia três anos que ele estava tomando banho para relaxar e o que era aquela nave, para o quê.

- Bem, o que ocorreu, sabe – disse o Capitão –, foi que o nosso planeta, o mundo de onde estamos vindo, estava por assim dizer, condenado.

- Condenado?

- Oh, sim. Então as pessoas pensaram e tiveram essa idéia, a de colocar toda a população em algumas espaçonaves gigantes para nos instalarmos em outro planeta.

Tendo contado essa parte da história, recostou-se com um gemido de satisfação.

- Você diz um planeta menos condenado?

- O que você disse, meu caro?

- Um planeta menos condenado. Onde vocês iam se instalar.

- Sim, nós ainda vamos nos instalar lá. Ficou decidido que seriam construídas três naves, entederam, as três Arcas Espaciais, e … espero não estar aborrecendo vocês?

(…)

- Então – retomou –, a idéia foi de que na primeira nave, a nave “A”, iriam todos os líderes brilhantes, os cientistas, os grandes artistas, sabe, todos o que produzem algo; na terceira nave, ou Arca “C”, iriam todas as pessoas que fazem o trabalho pesado, aqueles que fazem ou constroem coisas; e na nave “B” – que é a nossa – iriam todos os outros, intermediadores, entende?

Ou seja, não serviam para nada, só fazer volume, como se diz. E assim, os dois, Arthur e Ford estavam um pouco enrrascados.

Então o desenrrolar da história eu não vou dizer porque perde a graça. E acaba por aqui esse livro.

O próximo livro vai ser típico de pessoa que acabou de entrar em uma faculdade na área da computação e que foi obrigada a saber sobre o assunto, mas que acabou gostando. Espere e verá.

Update: Achei o ebook do livro aqui. Apesar da pessoa ter colocado errado o nome do título eu perdoo ele.

Update: Achei essa imagem, mais embaixo, muito legal.


10 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [4]

Depois de uns capítulos grandes, uns outros médios, aparece o capítulo 28 com a sua graça. Ele só tem uma página e diz muita coisa, como todas as outras coisas que são pequenas, mas tem um valor imenso. Vou reproduzi-lo aqui.
Capítulo 28

O principal problema - um dos principais problemas, pois são muitos -, um dos principais problemas em governar pessoas, está em quem você escolhe para fazê-lo. Ou melhor, em quem consegue fazer com que as pessoas deixem que ele faça isso com elas.
Resumindo: é um fato bem conhecido que todos os que querem governar as outras pessoas são, por isso, os menos indicados para isso. Resumindo o resumo: qualquer pessoa capaz de se tornar presidente não deveria, em hipótese alguma, ter permissão para exercer o cargo. Resumindo o resumo do resumo: as pessoas são um problema.
Então esta é a situação que encontramos: uma sucessão de presidentes galácticos que curtem tanto as diversões e bajulações decorrentes do poder que muito raramente percebem que não está no poder.
E, nas sombras atrás dels - quem?
Quem pode governar se ninguém que queira fazê-lo pode ter permissão para exercer o cargo?
E assim acaba o menor capítulo de um livro que já li. O Douglas Adams fez uma crítica para o mundo galáctico, mas que serve muito bem para o mundo "terrático" daqui.

Agora só falta mais um.

Atéé.

9 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [3]

Falando de umas limunavesines que estavam no estacionamento do Restaurante no Fim do Universo. Estavam Ford Perfect e Zphord admirando-as. Acabaram encontrando A NAVE. E o que mais interessava para eles era o seu dissipador.
O dissipador tinha uma massa de dois trilhões de toneladas e estava contido por um buraco negro instalado em um campo eletromagnético, que ficava situado na metade do comprimento da nave. Esse dissipador permitia que a nave fosse manobrada a poucos quilômetros de um sol amarelo, e a partir daí era possível surfar as erupções solares que emanavam de sua superfície.
Como ele disse um pouco antes desse parágrafo: "basicamente um brinquedo para garotões ricos". E esse negócio de surfar nas erupções solares, segundo o Perfect "é um dos esportes mais exóticos e divertidos da existência". Se ele está falando, quem sou eu pra discordar, mas eu to de boua assim mesmo sem saber como é um esporte exótico e divertido. Todboua. =p

O título é "O Restaurante no Fim do Universo", mas ele fala bastante do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias", que não é o primeiro livro dessa série e sim, o senhor todo poderoso como eu já tinha falado antes e está escrito a sua importancia aqui.

E para matar a curiosidade de todos, o autor colocou um trecho do Guia com algumas informações sobre o Universo para ajudá-lo a viver nele. Ele fala da área, importações, exportações, população, unidades monetárias, arte e sexo.
Vou falar só da área, pois aí ele dá uma definição de infinito engraçada.
1.Área: Infinita
O Guia do Mochileiro das Galáxias oferece a seguinte definição para a palavra "Infinito":
Infinito: Maior que a maior de todas as coisas e um pouco mais que isso. Muito maior que isso, na verdade, realmente fantasticamente imenso, de um tamanho totalmente estonteante, tipo "puxa, isso é realmente grande!" O infinito é tão totalmente grande que, em comparação a ele, a grandeza em si parece ínfima. Gigantesco muitiplicado por colossal multiplicado por estonteantemente enorme é o tipo de conceito que estamos tentando passar aqui.
Ou seja, mesmo assim, ainda nem é assim o inifito.

Falando em infinito lembrei de uma música do André Abujamra chamado "O Infinito". A música faz um monte de analogia com o símbolo do infinito. É muito legal. "O infinito de pé é o número 8, o infinito deitado são dois biscoitos..." É divertido =p Se quiser ouvir a música tem aqui.

E até o próxiiiiiiiiimo! No Domingoooooooooooo Legaaaaaal! Um beijo da gorda!

3 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [2]

Na verdade, me dá vontade de escrever o livro inteiro aqui, por ser muito bom, mas aí não dá, já bastou eu ter escrito um monte de coisas do Breve História, mas também ele tinha mais páginas que o Mochileiro.

Hoje em dia é muito comum andar no elevador, as vezes monótono, mas com certeza os elevadores da editora do todo-poderoso "Guia do Mochileiro das Galáxias" não são nada disso. E os que a gente conhece é um tanto ultrapassado comparado a esses.

Pois bem. Mais um trecho muito bom que fala dos elevadores da tal editora do livro.




Basicamente, os elevadores agora operam segundo o curioso princípio da "percepção temporal desfocada". Em outras palavras, são capazes de prever vagamente o futuro imediato, o que permite que estejam no andar correto para apanhar seus passageiros antes mesmo que eles possam saber que queriam chamar um elevador. Dessa forma, eliminaram todo aquele tédio relacionado a bater papo, se descontrair e fazer amigos ao qual as pessoas antes eram forçadas enquanto esperavam os elevadores.
E apenas uma conseqüência natural, então, que muitos elevadores imbuídos de inteligência e premonição tenham ficado terrivelmente frustados com esse trabalho inominavelmente tedioso de subir e descer, subir e descer; eles experimentaram brevemente a noção de ir para os lados, como uma espécie de protesto existencial, em seguida reivindicavam mais participação no processo de tomada de decisão e finalmente começaram a jogar-se deprimidos nos porões.
Quando dizem que as máquinas podem dominar o homem e logo depois o mundo, eu acredito sem pensar duas vezes.

E haja espaço para os lados para que os elevadores possam se movimentar, ou melhor, protestar.

Inté o próximo!

1 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo - Douglas Adams

Título: O Restaurante no Fim do Universo
Título original: The Restaurant at the End of the Universe
Autor: Douglas Noël Adams
Nacionalidade do autor: britânica
Editora: Sextante
Lançamento: 2004
Número de páginas: 229


30 de julho de 2009

Laranja Mecânica - o autor

Anthony Burgess, nascido em Manchester em 1917 e falecido em 1993, ganhador de vários prêmios literários, produziu trinta e duas novelas, duas obras teatrais e dezesseis obras não fictícias, juntamente com incontáveis composições musicais, incluindo sinfonias, óperas e jazz. [Por isso que ele fala dos caras que fizeram sinfonias, óperas... hmm, tô sacando a dele.] É considerado um dos grandes gênios literários de nossa época. Entre suas principais obras estão The Long Day Wanes; The Wanting Seed; The Doctor is Sick; Nothing Like the Sun; The Man of Nazareth; A Clockwork Orange e as novelas de Enderby. Vi aqui.


Estudou literatura e língua inglesa na Universidade de Manchester. Foi compositor, serviu por seis anos ao exército inglês na II Guerra Mundial e tornou-se oficial na Ásia e, mais tarde, professor, trabalhando inclusive para o Ministério de Educação na Malásia. Com a luta pela independência da Malásia o deixando desempregado e tendo sido diagnosticado com um doença fatal, Burgess entrou em frenesi literário em 1959, preocupado em deixar sua esposa sem recursos financeiros. A previsão médica estava errada. Ele viveu até 1993, enquanto sua esposa, Llwela Isherwood Jones, morreu de cirrose hepática em 1968. No mesmo ano, Burgess casou-se com Liliana Macellari, uma lingüista e tradutora italiana, com quem conviveu até sua morte. A mais célebre fábula de ficção científica de Anthony Burgess, "A Laranja Mecânica", é um libelo pelo livre-arbítrio. Burgess preocupava-se com a ampla utilização do behaviorismo em clínicas, consultórios e prisões. Vi aqui.

28 de julho de 2009

Laranja Mecânica - final

No final sempre tem aquela reflexão de tudo que aconteceu. E Laranja Mecânica não fica para trás.
Talvez fosse isso, eu continuava pensando. Talvez eu estivesse ficando velho demais para o tipo de jizna que eu levava, irmãos. Eu tinha dezoito agora, recém-completados. Dezoito não era uma idade jovem. Aos dezoito anos, Wolfgang Amadeus havia escrito concertos, sinfonias, óperas, oratórios, aquela kal total, não, kal não, música celestial. E também havia o velho Feliz M. com sua abertura Sonho de Uma Noite de Verão. E havia outros. E havia aquele poeta francês musicado pelo velho Benjy Britt, que havia feito toda a sua melhor poesia aos quinze anos, Ó, meus irmãos. Arthur, era seu primeiro nome. Portanto, dezoito não era uma idade assim tão jovem. Mas o que é que eu ia fazer?
Essa reflexão só me deixou deprimida. Se dezoito anos já não é “uma idade assim tão jovem”, então eu já estou com o pé na cova. É, essas dores nas costas não são por menos, né?Terminando sobre o Laranja Mecânica por aqui. O próximo post vai ser sobre o autor.

26 de julho de 2009

Laranja Mecânica – No Tratamento de Recuperação

O lugar para onde ele me rodou, irmãos, não era igual a nenhum cine-cínico que já tivesse videado antes. Sem brincadeira, uma das paredes estava toda coberta por uma tela prateada, e na parede oposta havia furos quadrados para o projetor poder projetar, e havia alto-falantes estéreo enfiados por todo o mesto.
Um livro de 1962 já estava falando como é o IMAX, mas só começou a ter esse ano em São Paulo, por sinal, eu ainda não fui. Por que eles não pegaram logo essa ideia?
A música ainda se derramava em metais, tambores e violinos a quilômetros de altura através da parede. A janela do quarto onde eu havia me deitado estava aberta. Itiei até lá e videei uma bela queda até os autos e ônibus e tcheloveks que caminhavam lá embaixo. Kribei para o mundo: – Adeus, adeus, que Bog os perdoe por uma vida arruinada. – Então subi no alpendre, a música estourando à minha esquerda, fechei os glazis e senti o frio no litso, então pulei.
Eu já vi o filme, mas não me lembro dessa parte, se bem que eu o vi faz muito tempo. Ou eles tiraram mesmo do filme. Ou KT.

1 de junho de 2009

Laranja Mecânica - 2

Como é um livro de historinha, vou colocar alguns fatos importantes, porque pra mim não tenho problema se alguém contar o final da história, depois de algum tempo eu acabo esquecendo mesmo. =P

Então essa é a parte em que ele vai ser preso, que aparece na sinopse do livro.

(...) e só haviam se passado sete segundos depois que sluchei a van dos miliquinhasbizumni farejando. Eu também estava uivando e com a boca aberta e bati minha gúliver pou pau na parede do hall, meus glazis bem fechados e o suco escorrendo deles, muito agonizantes. Então lá estava eu, tateando na entrada quando os miliquinhas chegaram. Não consegui videa-los, claro, mas pude sluchar e, cacete, quase cheirar o von dos filhos da puta, e em pouco tempo pude sentir os filhos da puta quando eles chegaram com o pé alto, me deram o velho golpe do braço torcido e me levaram pra fora. Também consegui sluchar um miliquinha falando como que do aposento de onde eu havia saído com todos os kots e koshkas nele: - Ela tomou uma pancada feia, mas está respirando - e miaos altos o tempo todo sem parar.
- Mas que prazer - ouvi outra goloz de miliquinha dizer enquanto eu era tolchokadoskorre para dentro do auto - O pequeno Alex todo para nós. - Eu fui logo krikando (...)
parar com um grande e nojento iuvo de sirene diminuindo, como um animal com violência e

E as palavras em destaque dá pra perceber que são as gírias, ou seja, o nadsan que o autor inventou.

Na sequencia, elas significam: escutei, policiais, louco, cabeça, olhos, observá-los, escutar, gatos e gatos(genérico), voz, golpeado, rápido, gritando.

Então está aí algumas cenas do filme.

29 de maio de 2009

Laranja Mecânica

Título: Laranja Mecânica
Título original: A Clockwork Orange
Gênero: ficção, ação, drama, distopia, novela, sátira
Autor: Anthony Burgess
Nacionalidade do autor: inglesa
Editora: Aleph
Lançamento: 2004
Número de páginas: 224



25 de maio de 2009

Bill Bryson


Uma expedição em 1973 trouxe-o a Inglaterra onde se encontrou com sua esposa e decidiu residir. Escreveu para os jornais The English, The Times e The Independent por muitos anos, escrevendo artigos do curso para suplementar sua renda. Viveu com sua família no norte de Yorkshire antes de voltar de novo para os E.U.A. em 1995, para Hanover, de Nova Hampshire, com sua esposa e quatro crianças. Em 2003, Bryson e a sua família mudaram-se de novo para Inglaterra, onde reside actualmente.

Livros

-The Lost Continent, primeiro livro de viagem hilariante, uma viagem no Chevrolet da sua mãe em torno da 'pequena' América.
-Walk in the Woods, I'm A Stranger Here Myself (publicado na Inglaterra como Notes from a Small Island)
-In a Sunburned Country (publicado na Inglaterra como Down Under).
-Bill Bryson's Dictionary of Troublesome
-Words
-Neither Here nor There: Travels in Europe, Made in America, The Mother Tongue
-Bill Bryson's African Diary
-A Short History of Nearly Everything (Uma Breve História de Quase Tudo)
-Made in America

Linkado daqui.


Ele tem um site próprio que tem várias outras coisas sobre ele e coisas dele.


bjosmemandemseuscelsqueeujacoloqueicreditos.

20 de maio de 2009

O último infelizmente...

Depois de dezenas de posts sobre o "Breve História de Quase Tudo", este vai ser o último. Não tem mais trechos, só vou falar umas considerações finais.

Para um livro grande desses, ter erros de concordância, por causa da tradução, é um pouco banal. Mas não é muito bom ver que a pessoa que traduziu não sabe bem o português. Ou faltou alguma revisão antes de mandar para a editora, mas enfim, não tem tantos assim. Sempre quando olhava um, não gostava, porque eram erros tolos, que podiam ser facilmente corrigidos. Um exemplo.

"Felizmente, foi a corrente à qual pertencíamos, e ela evoluiu para um família de protomamíferos conhecida como terapsidas."

Confesso que não li o livro inteiro, pois já estava cansada de ler, ler e não terminar nunca, ainda mais que eu só tinha tempo pra ler quando eu ia dormir e eu já estava morrendo de sono e aí não rendia quase nada.
Mas eu dei uma olhada no que falavam os outros capítulos. Pelo menos eu li o máximo que eu consegui, ficaram faltando só 6, num total de 30.
Em um deles fala da quantidade de seres vivos que a gente conhece e, falando mais em planta, o quanto é difícil de classificá-los e nomeá-los. Tem uma espécie de relva que recebeu vários nomes por ser difícil perceber que sempre era a mesma. E fala do Lineu que contribuiu bastante com a taxonomia.
Um outro capítulo é dedicado inteiramente às células. Afinal, são elas que fazem tudo por nós e como diz o Bill Bryson: "E durante toda a sua vida você jamais agradeceu a uma delas que fosse." Nunca é tarde para agradecer, não é mesmo!? Aproveite agora!

Então é isso.

Próximo post vai ser falando um pouco do autor do livro.


Bjosmeligapqeutosemcredito.

15 de maio de 2009

Comédia da Vida Privada Científica.

Em um capítulo que começa falando sobre o ser humano ter tomado uma decisão precipitada de sair da água - onde tem 99,5% e relação a volume habitável - e preferiu ser terrestre.
Depois começa a falar o quanto é maléfico o homem mergulhar distâncias profundas, causando uma séria doença por causa da forte pressão que tem lá embaixo.
E depois disso tudo começa a falar de um pai e um filho que estudou como as pessoas poderiam não sofrer com a doença da descompressão.

"Grande parte do que sabemos sobre a sobrevivência nos extremos se deve à dupla extraordinária de um pai e filho formada por John Scott e J. B. S. HAldane. Mesmo pelos padrões rigorosos dos intelectuais britânicos, os Haldane eram a excentricidade personificada. O Haldane pai nasceu em 1860 em uma família aristocrática escocesa (seu irmão foi o visconde de Haldane), mas passou a maior parte da carreira em relativa modéstia como professor de fisiologia em Oxford. Era famoso pela distração. Certa vez, sua mulher mandou-o ao andar de cima se vestir para um jantar. Como ele não voltasse, ela subiu e descobriu que ele estava dormindo na cama de pijama. Ao ser despertado, Haldane explicou que, enquanto se despia, pensou que já estivesse na hora de durmir. O que ele considerava férias era viajar à Cornualha para estudar as tênias em mineiros. Aldous Huxley, o romancista neto de T.H. Huxley, que morou com os Haldane algum tempo, parodiou-o um tanto impiedosamente, como o cientista Edward Tantamount no romance contra ponto"

Mas o senhor Haldane gostava mesmo era dos efeitos de gases tóxicos sobre o corpo humano.

"Para entender mais exatamente como vazamentos de monóxido de carbono matavam os mineiros, Haldane metodicamente se envenenou, extraindo e examinando com cuidado sua própria amostra de sangue. Só parou quando estava à beira de perder o controle muscular e seu nível de saturação do sangue atingira 56% - um nível, como observa Trevor Norton em sua divertida história do mergulho submarino, Stars beneath the sea [Estrelas sob o mar], a uma fração da letalidade certa."

"Em outra ocasião, enquanto se envenenava com níveis elevados de oxigênio, Haldane sofreu uma convulção tão grave que fraturou várias vértebras. Pulmões contraídos eram um risco rotineiro. Tímpanos perfurados eram bem comuns. No entanto, como ele mesmo observou, em tom tranquilizador, em um de seus ensaios, 'o tímpano geralmente se recupera; e, se nelepermanecer um furo, embora se fique um pouco surdo, pode-se expelir fumaça de tabaco pela orelha em questão, o que é uma realização social."

O cara era feliz desse jeito. =p

"O extraordinário nisso tudo não era que Haldane estivesse disposto a submeter-se a tamanho risco e desconforto em prol da ciência, mas que não tivesse a menor dificuldade em convencer colegas e pessoas queridas a também entrarem na câmara. Numa descida simulada, sua esposa sofreu certa vez uma convulsão que durou treze minutos. Quando enfim ela parou de se sacudir pelo chão, Haldane ajudou-a a se levantar e mandou-a para casa a fim de preparar o jantar." Dogão é mau.

Tem mais um monte de parágrafos falando das maluquices que ele fez. Gostaria de colocar tudo, mas tenho quase certeza que ninguém vai ler. Quem não ler, não sabe o que está perdendo. Eu me diverti muito lendo esse livro. Ainda mais que ele é informacional e humoristical =p

Até a próxima.

7 de maio de 2009

Comédia da Vida Privada Científica.

Se você se acha o excluído, depois de ler a história desses dois, vai perceber que você ainda tem chances.


"Clair Patterson morreu em 1995. Ele não ganhou prêmio Nobel por seu trabalho. Geólogos nunca ganham. O mais intrigante é que ele não ficou famoso, e seu meio século de realizações regulares e cada vez mais altruísta não recebeu muita atenção. É bem possível que ele tenha sido o geólogo mais influente do século XX. No entanto quem é que ouviu falar de Clair Patterson? A maioria dos livros didáticos de geologia não o menciona. Dois livros populares recentes sobre a história da datação da Terra chegam a grafar errado seu nome. No início de 2001, um resenhistas de um desses livros, na revista Nature, cometeu o erro adicional e um tanto espantoso de achar que Patterson fosse uma mulher."







Em um capítulo falando sobre água, oceanos e tantas coisas mais, começou falando de uma dupla - bastante aventureiros, por sinal - que começou a estudar o fundo do oceano. Construiram tipo uma "cápsula" e cada vez batiam mais recordes de profundidade que conseguiam alcançar.
O nome da dupla é Charles William Beebe e Otis Barton*. Quem bancou a produção da "cápsula" foi o Barton, mas sempre quem levava a fama, por isso e por mais coisas, era o Beebe. Vai ver que era por causa do sobrenome bonitinho.



"Após o recorde de profundidade em 1934, Beebe perdeu o interesse no mergulho e se entregou a outras aventuras, mas Barton preservou. Num gesto louvável, Beebe sempre dizia para quem perguntasse, que Barton era o verdadeiro cérebro responsável pelo empreendimento, porém Barton parecia incapaz de sair da obscuridade. Ele também escreveu histórias emocionantes de suas aventuras submarinas e chegou a estrelar um filme de Hollywood chamado Titans of the deep [Titãs das profundezas]. O filme mostrava uma batisfera e muitos encontros empolgantes e em grande parte ficcionais com agressivas lulas-gigantes e outros monstros. Ele chegou a fazer propaganda dos cigarros Camel. Em 1948, um mergulho de 1370 metros no oceano Pacífico, perto da Califórnia, aumentou o recorde em 50%, mas o mundo parecia determinado a ignorá-lo. Um resenhador de jornal de Titans of the deep chegou a pensar que o astro do filme fosse Beebe. Atualmente, é uma sorte quando Barton chega a ser mencionado."



Às vezes, não adianta, tem gente que não nasceu para ser famosa.


*Eu não consegui achar algo legal falando dele pela net, como eu achei do Beebe, mesmo sendo pouco.

4 de maio de 2009

Quimicamente falando ...

Começando a falar do início da química, quando estavam diferenciando químicos de alquimistas, com novas descobertas e suposições, eis que surge uma interessante.

"Talvez nada exemplifique melhor a natureza estranha e muitas vezes acidental da ciência química em seus primórdios que uma descoberta de um alemão chamado Henning Brand, em 1675. Brand convenceu-se de que o ouro poderia, de algum modo, ser destilado da urina humana. (A semelhança das cores parece ter influído em sua conclusão.) Ele recolheu cinquenta baldes de urina humana, que manteve durante meses em seu porão. Por meio de diferentes processos secretos, converteu a urina primeiro em uma pasta venenosa e depois numa substância maleável e translúcida. Claro que nada daquilo produziu ouro, mas algo estranho e interessante aconteceu. Após algum tempo, a substância começou a brilhar. Além disso, quando exposta ao ar, muitas vezes entrava em combustão espontaneamente."


Sempre tem um mal trazendo um bem. Estava mais do que claro, que ouro não vinha da urina, mas acabou descobrindo o fósforo a partir disso e que revolucionou o mundo, principalmente com as guerras.

Em um capítulo chamado "A ameaça do chumbo" um médico nada experiente estava mostrando que o chumbo não fazia mal ao homem, mas os exames não estavam certos. E assim, o chumbo sempre foi aceito porque quem fazia, erradamente, os exames, eram as pessoas que comercializava-o, adicionando na gasolina. E isso prejudica muito, pois a atmosfera fica cheia de chumbo.


"Num daqueles estudos, um médico sem nenhum treinamento especializado em patologia química realizou um programa de cinco anos em que se pedisse a voluntários que respirassem ou engolissem grandes quantidades de chumbo. Depois a urina e as fezes dessas cobaias foram examinadas. Infelizmente, como o médico parece ter ignorado, o chumbo não é excretado como produto residual. Ao contrário, acumula-se nos ossos e no sangue - daí ser tão perigoso -, e nem os ossos nem o sangue foram examinados. O resultado foi a aprovação do chumbo como inofensivo à saúde."

Ainda bem que essas coisas não tem mais, só gripe suína agora.

29 de abril de 2009

A Terra e seus riscos!

Os cientistas ficam se preocupando com o universo, o mundo quântico e sobre o planeta em que vivem sabem pouco.

"Sabemos surpreendentemente pouco sobre o que acontece sob nossos pés. É inacreditável que, quando Ford começou a fabricar automóveis e o campeonato de beisebol Worl Series começou a ser disputado, ainda não soubéssemos que a Terra possui um núcleo. E a idéia de que os continentes flutuam sobre a superfície como ninféias só se tornou um conhecimento comum há menos de uma geração. 'Por incrível que pareça', escreveu Richard Feynman, 'compreendemos a distribuição da matéria no interior do Sol bem melhor do que compreendemos o interior da Terra.'"


Em um capítulo chamado "Beleza perigosa" comenta a "natureza vulcânica" do Parque Nacional de Yellowstone. E nele tem o maior vulcão tão explosivo "que se abrem numa única ruptura poderosa, formando uma vasta cratera"

"Por coincidência, justamente naquela época, a NASA decidiu testar algumas câmeras novas de grande altitude tirando fotografias de Yellowstone. Um funcionário atencioso enviou algumas cópias às autoridades do parque para que pudessem utilizar nos cartazes dos centros de visitantes. Assim que Christiansen pôs os olhos nas fotos, percebeu por que não fora bem-sucedido em suas tentativas: praticamente todo o parque - 9 mil quilômetros quadrados - era uma caldeira. A explosão havia deixado uma cratera com quase 65 quilômetros de diâmetro - grande demais para ser percebida no nível do solo. Em algum momento do passado, Yellowstone deve ter explodido com uma violência bem além da escala de qualquer coisa conhecida pelos seres humanos."

Depois de algumas páginas, ele revela.

"Os riscos em Yellowstone ameaçam tanto os funcionários como os visitantes. Doss teve uma sensação horrível a respeito desses riscos na primeira semana de trabalho, cinco anos antes. Bem tarde numa noite, três jovens funcionários de verão se envolveram numa atividade ilícita conhecida como hot-potting: nadar ou tomar banho em piscinas térmicas naturais. Embora o parque, por motivos óbvios, não divulgue esse fato, nem todas as fontes em Yellowstone são perigosamente quentes. Algumas são ótimas para tomar banho, e alguns funcionários de verão tinham o hábito, ainda que fosse contra as regras, de dar um mergulho a altas horas da noite. Imprudentemente, o trio se esqueceu de levar uma lanterna, o que é perigosíssimo, porque grande parte do solo ao redor das piscinas térmicas é crostoso e fino, e é fácil cair numa chaminé escaldante embaixo. Na volta ao alojamento, o grupo passou por um curso d'água sobre o qual teve de pular antes. Eles recuaram alguns passos, deram-se os braços e, contando 'um,dois,três', saltaram correndo. Na verdade, aquilo não era um curso d'água. Era uma fonte fervente. No escuro, eles haviam perdido o rumo, nenhum dos três sobreviveu."

Quem avisa amigo é. Meus pêsames.

Achei muitas fotos bonitas e umas até inacreditáveis. Veja.


21 de abril de 2009

O Senhor!

Falaremos hoje de apenas uma pessoa. Ele sim, ajudou bastante. Não só colocando o seu nome em uma escala de temperatura.

- KELVIN -



"O sentimento era compreensível, pois Kelvin de fato foi uma espécie de super-homem vitoriano. Nasceu em 1824 em Belfast, filho de um professor de matemática da Royal Academical Institution que logo depois se transferiu para Glasgow. Ali Kelvin revelou-se tamanho prodígio que foi admitido na Universidade de Glasgow com a idade extremamente prematura de dez anos. Aos vinte e poucos anos, estudara em instituições em Londres e em Paris, graduara-se por Cambridge (onde ganhou os primeiros prêmios da universidade em remo e matemática e ainda arrumou tempo para criar uma sociedade musical), fora escolhido membro da Peterhouse College da Universidade de Cambridge e escrevera (em frânces e em inglês) uma dúzia de artigos sobre matemática pura e aplicada de uma originalidade tão incrível que teve de publica-los anonimamente para não constranger seus superiores. Aos 22 anos, retornou à Universidade de Glasgow para assumir uma cátedra de filosofia natural, cargo que manteve durante os 53 anos seguintes." (...) "Entre muitas outras coisas, sugeriu o método que levou diretamente à invenção da refrigeração, criou a escala de temperatura absoluta, que ainda leva seu nome, inventou os dispositivos de regulação que permitiram o envio de telegramas através dos oceanos e fez um sem-número de aperfeiçoamentos em embarcações e na navegação, da invenção de uma bússola marítima popular à criação da primeira sonda de profundidade. E essas foram tão-somente suas realizações práticas."

Bem melhor que o Newton. E todo mundo só baba ele.

12 de abril de 2009

Breve história de quase tudo - Random.

Hoje teremos alguns assuntos aleatórios que não deixam de ser curiosidades.

Você nunca soube por que os períodos geológicos da Terra tem aqueles nomes muito estranhos? Eu responderei porquê. Quer dizer, o Bill Bryson =p


"Como os britânicos eram os mais ativos nos primeiros anos, predominam nomes britânicos no léxico geográfico. Devoniano deriva do município inglês de Devon. Cambriano vem do antigo nome romano do País de Gales, Câmbria, enquanto ordoviciano e siluniano lembram antigas tribos celtas, os ordovices e os silures. Mas, com o aumento da prospecção geológica em outras partes, começaram a surgir nomes alusivos a diversos lugares.Jurássico refere-se aos montes Jura, na fronteira entre França e Suíça. Permiano lembra a antiga província russa de Perm, nos montes Urais. Devemos o nome cretáceo (da palavra latina para "giz") a um geólogo belga com o nome pomposo de J.J d'Omalius d'Halloy.

Pra quem quer aprofundar sobre esse assunto, achei um arquivo pdf que fala detalhadamente de tudo isso e mais um pouco.



Falando de um naturalista francês, conde de Buffon, o qual vê a América como "uma terra onde a água era estagnada, o solo, improdutivo e os animais, sem tamanho nem vigor e suas florestas sem sol". E continuou falando que os índios tinham órgãos reprodutivos frágeis e pequenos. Sem falar que eles também não tinham barba e nem pêlos no corpo. Mas o pior de tudo é que teve bastante apoio nisso, apesar de não serem familiarizados com a América. E naturalmente os americanos da época não gostaram muito desses comentários e fizeram de tudo para provar a 'majestade dos quadrúpedes' do seu país, sendo capaz até de trocar os cornos do alce por galhadas de um veado. "Afinal, quem na França notaria a diferença?"

As maracutaias, realmente, vem desde muito tempo.



Agora falando um pouco da época quando teve muitos descobrimentos de fósseis de animais. Depois da morte do conde de Buffon, entrou em cena um jovem que com um simples osso era capaz de dizer o seu aspecto e a natureza. Ele era o então paleontologista e aristocrático Georges Cuvier, que tinha "uma teoria formal das extinções", que é a seguinte:
"Sua crença era de que, de tempos em tempos, a Terra experimentara catástrofes globais em que grupos de animais foram exterminados. Para as pessoas religiosas, incluindo o próprio Cuvier, a idéia trazia implicações desagradáveis, já que sugeria uma casualidade inexplicável por parte da Província. Com que finalidade Deus criaria espécies para depois exterminá-las?"

Lembrei agora de um outro parágrafo que fala, se tivesse mesmo essas catástrofes globais, a próxima estaria muito perto de acontecer. Então tá, !


E já que estamos falando de fósseis e tudo mais.

Não é apenas os famosos que são os melhores, em relação à paleontologia, tem muito anônimo que se duvidar, achou mais fósseis que os famosos. O livro cita dois deles que ajudou com a sua forte dedicação. São eles Mary Anning e Gideon Algernon Mantell (ele mesmo, o rival do Owen). Ela com uns doze anos, encontrou um monstro marinho e a partir daí não parou de coletar fósseis e também de vender. Teve uma dedicação enorme, sozinha e com instrumentos simples, mas no Museu de História Natural de Londres tem muitos de seu descobrimento.
Ele, um médico rural de Sussex, tendo em mãos um pequeno fósseo, achado por sua mulher, analisou e logo percebeu que era de "um animal herbívoro, réptil, extremamente grande - com vários metros de comprimento - e do período Cretáceo. Ele acertou em todos os itens, mas foram conclusões audaciosas, já que nada do gênero jamais havia sido visto ou imaginado."


Imagino que já tem bastante informação por hoje.


Até a próxima.

P.S.: O livro foi escrito em 2007, ou seja, antes da reforma ortográfica.

30 de março de 2009

Comédias da Vida Privada.

Vamos rir um pouco mais.

Esse não é um quarto post sobre o livro de Verissimo, e sim a comédia que alguns cientistas enfrentaram em suas vidas.
Apesar do livro falar do universo e de como tudo começou, ele fala também um pouco da vida das pessoas que ajudaram a descobrir como isso tudo começou. E sempre são fatos engraçados e também insanos. Isso é bom para conhecer quem eram eles de verdade.

Vamos começar falando do Newton, que pelas coisas que ele já fez, dá pra ter uma ideia do quanto ele é meio anormoal.

"Newton era uma figura decididamente estranha: brilhante além da conta, mas solitáro, casmurro, irritadiço no limiar da paranóia, famoso pela distração (depois de tirar os pés da cama ao acordar, diziam que às vezes ficava sentado durante horas, imobilizado por uma súbita irrupção de pensamentos) e capaz das maiores loucuras. Ele construiu seu próprio laboratório, o primeiro de Cambridge, mas depois entregou-se aos experimentos mais estranhos. Certa vez, inseriu uma sovela - uma agulha comprida do tipo usado para costurar couro - na órbita do olho e esfregou-a 'entre meu olho e o osso o mais perto possível do fundo do olho' só pra ver o que aconteceria. O que aconteceu, milagrosamente, foi nada - pelo menos nada de duradouro. Em outra ocasião, ele olhou para o Sol o máximo que conseguiu aguentar, para ver como isso afetaria sua visão. De novo, escapou de danos duradouros, embora tivesse de passar alguns dias num aposento escuro até que seus olhos o perdoassem."

Não pode ser. Como não aconteceu nada? :O
Com toda certeza, os físicos devem saber dessas histórias do Newton e eles continuam nesse caminho. Conheço alguns físicos e nenhum parece um pouco normal mesmo. Mas na verdade, eles podem até achar tudo isso super normal e aceitável. Eu hein!?


"Outra figura notável foi o dr. James Parkinson, que também foi um socialista pioneiro, autor de muitos panfletos provocantes com títulos como 'Revolução sem derramamento de sangue'. Em 1794, ele foi acusado de participar de uma conspiração cujo nome soava meio lunático: a Conspiração da Arma de Brinquedo, em que se planejou atirar um dardo envenenado no pescoço do rei Jorge III enquanto ele estivesse sentado em seu camarote no teatro. (...) Parkinson teve outro pequeno momento de fama. Em 1785, tornou-se talvez a única pessoa da história a ganhar numa rifa um museu de história natural."

A rifa naquele tempo não era algo banal como hoje, que só sorteiam kit de beleza, pen drive, notebooks, carros. Lá fazer uma rifa era algo sério. Mas quem foi o louco que rifou um museu? Quem não gostaria de ter um museu? No livro ele não dá mais informações, só isso mesmo que está aqui =/


Então, mais algumas curiosidades. Dessa vez do Charles Lyell.

"Foi criado no extremo sul da Inglaterra, na Nova Floresta de Hampshire, porque sua mãe estava convencida de que os escoceses eram uns bêbados inveteranos."

Ele nasceu na Escócia e os problemas vieram desde os pais. Mas foi através do reverendo William Buckland que começou a se dedicar inteiramente à geologia.

"Sua outra esquisitice era a mania, quando distraído pelo pensamento, de ficar em posições estranhas na mobília: deitado sobre duas cadeiras ao mesmo tempo ou 'de pé com a cabeça apoiada no assento de uma cadeira' (citando seu amigo Darwin). Muitas vezes, quando absorto nos pensamentos, escorregava na cadeira até seu traseiro quase tocar no chão."
Acho que o mal deles é essa distração por causa dos pensamentos. Homem não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, está mais do que comprovado!

E esse Lyell não contribuiu muito para a compreensão geológica.

"Lyell acreditava que as mudanças da Terra eram uniformes e constantes - que tudo que acontecera no passado podia ser explicado por eventos que continuavam ocorrendo no presente." "As falhas de Lyell não foram poucas. Ele não explicou de maneira convincente como se formaram as cadeias de montanhas e ignorou as geleiras como agentes de mudanças."

E mais um para terminar por hoje. Dessa vez é de um jovem cientista da paleontologia e rival do anônimo Mantell, o Richard Owen.

"Owen crescera em Lancaster, no norte da Inglaterra, onde estudara medicina. Tinha uma vocação inata para a anatomia e, de tão dedicado aos estudos, às vezes levava ilicitamente membros, órgãos e outras partes de cadáveres para casa a fim de dissecá-los com calma. Certa vez, ao levar num saco a cabeça de um marinheiro africano que acabara de remover, Owen tropeçou numa pedra úmida e viu, horrorizado, a cabeça cair do saco, rolar ruela abaixo e entrar pela porta aberta de uma casa, indo parar na sala. Podemos imahginar a reação dos moradores ante uma cabeça sem corpo rolando até parar aos seus pés. Supõe-se que não tenham chegado a conclusões precipitadas quando, um instante depois, um homem jovem com ar apavorado correu para dentro da casa, apanhou a cabeça sem falar uma palavra e saiu às pressas."

Só com essas pessoas obcecado para acontecer uma coisa dessa. Parece até mentira, mas é um fato muito engraçado visto de fora pois, definitivamente, não gostaria nenhum pouco de ser essa moradora que teve uma visita inesperada.


Até a próxima.

12 de março de 2009

Breve História de Quase Tudo - Bill Bryson.

Hoje então o tópico vai ser "Coisas surpreendentes". Pelo menos eu achei, uma leiga como eu, nesse assunto :H

Diante dos últimos casos de pessoas morrendo por raio e vendo um parágrafo sobre descargas elétricas, percebi que as pessoas que são atingidas por raios, na verdade morrem queimada e não eletricutadas.

"Por motivos não totalmente entendidos, as partículas mais leves tendem a se tornar positivamente carregadas e a ser levadas por correntes de ar para o alto da nuvem. As partículas mais pesadas permanecem na base, acumulando cargas negativas. As partículas negativamente carregadas têm uma necessidade poderosa de se precipitar na Terra positivamente carregadas, e, aí, sai de baixo! Um raio desloca-se a 435mil quilômetros por hora e pode aquecer o ar à sua volta até respeitáveis 27mil graus centígrados, calor várias vezes superior ao da superfície do Sol. Em qualquer dado momento, 1800 temporais estão ocorrendo ao redor do globo - cerca de 40mil por dia. Dia e noite através do planeta, a cada segundo, cerca de cem raios atingem o solo. O céu é um lugar bem animado."

E falando em água, mostra mais uma vez que o fato não prevalece e sim algo mais para a facilidade.



"O nível do mar, por sinal, é um conceito totalmente teórico. Os oceanos não são nada
nivelados. Marés, ventos, a força de Coriolis e outros efeitos alteram consideravelmente os níveis da água de um oceano para o outro, e dentro deles também. O pacífico é cerca de meio metro mais alto ao longo da margem oeste - uma consequência da força centífuga criada pela rotação da Terra."




E nós não somos a única civilização no universo.

"Podemos ser apenas uma entre milhões de civilizações avançadas. Infelizmente, dada a extenção do espaço, calcula-se que a distância média entre quaisquer duas dessas civilizações seja no mínimo de duzentos anos-luz, o que é bem mais do que parece."

No capítulo chamado "O átomo poderoso" ele fala toda aquela história que todos sabemos, ou seja, tudo é feito de átomos. Completamente tudo. E por isso eles são em bastante quantidade - em apenas 1 centímetro cúbico, imagina no universo, tem bastante átomos. Como ele fala "os átomos, em suma, são muito abundantes". Mas além disso tudo achei algo interessante e engraçado ao mesmo tempo. ( Às vezes acho que esse livro é de piada e não algo tão sério, deve ser pra descontrair =p )
E então, o "algo interessante" foi o seguinte:

"Eles também são fantasticamente duráveis. Por serem tão longevos, eles realmente circulam. Cada átomo de seu corpo já deve ter passado por várias estrelas e feito parte de milhões de organismos no caminho até você. Cada um de nós é tão numeroso atomicamente e na morte é tão vigorosamente reciclado que é provável que um número significativo de nossos átomos - até 1 bilhão para cada um de nós, estimou-se - tenha pertencido a Shakespeare. Outro bilhão veio de Buda e Genghis-Khan e Beethoven, e qualquer outra figura histórica que lhe venha à cabeça. (Ao que parece, os personagens precisam ser antigos, já que os átomos levam algumas décadas para serem redestribuídas por completo; por mais que deseje, você ainda não é Elvis Presley)"

Tenho certeza que quando você terminou de ler esse parágrafo, você deu um sorriso - a não ser que você não gostou muito de não ser o Elvis Presley - mesmo que de leve.

E o momento "filosófico": Será que é dai que vem o dom?

E para concluir vamos falar de um mutante vivo. Eu nunca ia imaginar umas coisas dessas. E ele é o mixomicetos ou então fungos amebóides que chamou bastante a minha atenção.


"Quando a época é propícia, eles existem como indivíduos unicelulares, como as amebas. Mas quando as condições ficam difíceis, rastejam até um ponto de encontro central e tornam-se, quase milagrosamente, uma lesma". Enquanto lesma, andam um curto espaço como " do fundo de uma pilha de folhas até o topo.
E a coisa não pára por aqui. Tendo subido até um local mais favorável, o fungo amebóide transforma-se novamente, assumindo a forma de uma planta. Por meio de algum processo ordeiro e curioso, as células se reconfiguram, como os membros de uma pequena banda em marcha, para criar uma haste no alto da qual surge um bulbo conhecido como corpo de frutificação; dentro dele estão milhões de esporos que, no momento apropriado, são liberados para serem carregados pelo vento e se tornarem organismos unicelulares capazes de reiniciar o processo."

Eu queria saber é quanto tempo dura esse processo todo, porque ele só falando assim, não dá para acreditar muito. Só acredito vendo.

Até o próximo!

9 de março de 2009

Breve História de Quase Tudo

Nome: Breve História de quase tudo
Título original: A short history of nearly everything
Autor: Bill Bryson
Nacionalidade do autor: norte-americana
Editora: Companhia das Letras
Lançamento: 2003
Número de páginas: 544 páginas



 

2 de março de 2009

Um esquenta.

"Como alguém sabe o peso da Terra, ou a idade das rochas, ou o que existe no centro do planeta? Como conseguem saber de que maneira e quando o universo começou e qual era o seu aspecto? Como sabem o que ocorre dentro de um átomo? E por que cargas-d'água os cientistas parecem saber quase tudo, mas não conseguem prever um terremoto ou mesmo informar se devemos levar o guarda-chuva às corridas de cavalo na próxima quarta-feira?
Portanto, decidi que dedicaria parte de minha vida - foram três anos - à leitura de livros e revistas e à procura de especialistas bonzinhos e pacientes dispostos a responder a um monte de perguntas cretinas. A ideia era ver se seria possível entender e apreciar as maravilhas e realizações da ciência - surpreender-se com elas, até curti-las -, num nível nem técnico ou difícil demais nem muito superficial.
Essa era a minha idéia e minha esperança, e é o que este livro pretende ser. De qualquer modo, temos um vasto terreno por percorrer e bem menos de 650mil horas para fazê-lo. Comecemos, pois!"

Nada melhor que o próprio autor para falar do livro. É, eu sou muito criativa =p

E tendo apenas umas 150 páginas pra terminar ( Ele tem umas 450) eu posso dizer que ele conseguiu atingir o objetivo dele comigo. Estou achando a ciência muito legal, mas não ao ponto de praticar também,só ler, eu já fico feliz :D

E o mistério vai ficar até o próximo post. Quem souber, como eu sei que alguém sabe, não diz :D

See ya!

16 de fevereiro de 2009

Um pouco mais.

Enquanto eu termino de ler o próximo livro para colocar aqui, deixo mais crônicas do Luis Fernando Verissimo, afinal, são muito boas.

= A Legítima e a Outra =

A Outra tanto fez que conseguiu entrar na UTI, onde encontrou a legítima agarrada à mão dele. Deitado de barriga para cima, com tubos e fios saindo para todos os lados e conectando-o à aparelhagem em volta, ele parecia um avião recém-pousado depois de uma longa viagem. Um Boeing com as turbinas apagadas, mantido vivo pelo pessoal da terra.

- Querido! - gritou a Outra, procurando uma parte dele que também pudesse agarrar.
A Legítima nem piscou.
- O que você fez com ele? - exigiu a Outra.
A Legítima nada.
- Eu sabia que cedo ou tarde você o mataria. - acusou a Outra.
A Legítima, uma pedra.
- Só comigo ele tinha o carinho de que precisava. Você fez isso com ele! Você! Com sua frieza, com sua maldade, com sua...
Então a Legítima falou:
- Nós estávamos fazendo amor.
A Outra recuou como se tivesse levado um choque.
- Mentira!
A enfermeira fez "sssh", mas a Outra falou ainda mais alto.
- MENTIRA!
- Ele morreu nos meus braços - disse a Legítima no mesmo tom triunfal.
- Ele não está morto - corrigiu a enfremeira.
- Morreu nos meus braços, está ouvindo?
- Despeito! Despeito! Ele só fazia amor comigo.-
Sabe quais foram as suas últimas palavras?
A Outra tapou os ouvidos.
- Eu não quero ouvir!
- Suas últimas palavras foram "Agora cruza!".
- Não!
- Sim! Sim! Nós estávamos fazendo o Alicate!
- NÃO!
Um médico apareceu e ameaçou retirar as duas de perto do paciente. Elas não lhe deram atenção. A Outra soluçava.
- Não, O Alicate não!
- Sim! Tudo o que ele fazia com você, ele fazia em casa. Experimentava em você para fazer comigo.
A Outra interrompeu os soluços para espiar por entre os dedos que tapavam seu rosto e perguntar, incrédula:
- A Borboleta também?
- A Borboleta, A Chinesa Assoviadora, o Baile dos Cossacos...
- NÃO!
- Sssshh!!
- Tudo. Tudo! Você era um campo de provas. Eu era pra valer. Com você era treino. Comigo era pelos pontos!

Então a Outra gritou uma palavra indecifrável e avançou num dos aparelhos que cercavam a cama, tentando arrancar os fios, até ser controlada pelo médico e a enfermeira e empurrada para fora do cubículo. Da porta a Outra ainda conseguiu gritar:
- O Salgueiro Despencado ele não fazia com você!
- Fazia! Fazia!
Perfilada ao lado da cama, a Legítima respirou fundo. Depois, sentou-se. Ia pegar a mão dele, mas recuou. Em vez disso, cochichou no seu ouvido.
- Joca?
Insistiu:
- Joca?
Depois:
- Como era o Salgueiro Despencado?
Depois:
- Seu safado. Como era o Salgueiro Despencado?
E o Boeing quieto.

Essa foi mais uma da parte Fidelidades & Infidelidades, o que está muito claro. Eu não consigo achar na internet as outras crônicas que eu queria colocar. Tenho que pegar o livro de novo pra colocar =p

11 de fevereiro de 2009

Novas Comédias da Vida Privada - autor

Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro 1936, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Filho do grande escritor Érico Veríssimo, iniciou seus estudos no Instituto Porto Alegre, tendo passado por escolas nos Estados Unidos quando morou lá, em virtude de seu pai ter ido lecionar em uma universidade da Califórnia, por dois anos. Voltou a morar nos EUA quando tinha 16 anos, tendo cursado a Roosevelt High School de Washington, onde também estudou música, sendo até hoje inseparável de seu saxofone.

É casado com Lúcia e tem três filhos.

Jornalista, iniciou sua carreira no jornal Zero Hora, em Porto Alegre, em fins de 1966, onde começou como copydesk mas trabalhou em diversas seções ("editor de frescuras", redator, editor nacional e internacional). Além disso, sobreviveu um tempo como tradutor, no Rio de Janeiro. A partir de 1969, passou a escrever matéria assinada, quando substituiu a coluna do Jockyman, na Zero Hora. Em 1970 mudou-se para o jornal Folha da Manhã, mas voltou ao antigo emprego em 1975, e passou a ser publicado no Rio de Janeiro também. O sucesso de sua coluna garantiu o lançamento, naquele ano, do livro "A Grande Mulher Nua", uma coletânea de seus textos.

Participou também da televisão, criando quadros para o programa "Planeta dos Homens", na Rede Globo e, mais recentemente, fornecendo material para a série "Comédias da Vida Privada", baseada em livro homônimo.
Escritor prolífero, são de sua autoria, dentre outros, O Popular, A Grande Mulher Nua, Amor Brasileiro, publicados pela José Olympio Editora; As Cobras e Outros Bichos, Pega pra Kapput!, Ed Mort em "Procurando o Silva", Ed Mort em "Disneyworld Blues", Ed Mort em "Com a Mão no Milhão", Ed Mort em "A Conexão Nazista", Ed Mort em "O Seqüestro do Zagueiro Central", Ed Mort e Outras Histórias, O Jardim do Diabo, Pai não Entende Nada, Peças Íntimas, O Santinho, Zoeira , Sexo na Cabeça, O Gigolô das Palavras, O Analista de Bagé, A Mão Do Freud, Orgias, As Aventuras da Família Brasil, O Analista de Bagé,O Analista de Bagé em Quadrinhos, Outras do Analista de Bagé, A Velhinha de Taubaté, A Mulher do Silva, O Marido do Doutor Pompeu, publicados pela L&PM Editores, e A Mesa Voadora, pela Editora Globo e Traçando Paris, pela Artes e Ofícios.

Além disso, tem textos de ficção e crônicas publicadas nas revistas Playboy, Cláudia, Domingo (do Jornal do Brasil), Veja, e nos jornais Zero Hora, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e, a partir de junho de 2000, no jornal O Globo.

Baseado completamente no site Releituras. Não tenho culpa se ele escreveu tudo o que eu precisava :G

Ele ainda possui um site próprio. Onde tem todos esses livros, mas só a capa. E várias crônicas. Vale a pena conferir. Eu já vi ele pessoalmente, mas isso não tem importância aqui.

E para finalizar, uma tirinha dele "As cobras". Que tem um pouco a ver com o próximo livro que vou colocar aqui, mas ainda vai demorar um pouco. Até.

Clica na imagem para ver maior

Escrevi duas postagens, uma aqui e outra aqui, com alguns contos do livro Novas Comédias da Vida Privada. Da uma olhadinha lá para se divertir um pouco com os divertidos contos do Veríssimo.

Até a próxima.