Anthony Burgess, nascido em Manchester em 1917 e falecido em 1993, ganhador de vários prêmios literários, produziu trinta e duas novelas, duas obras teatrais e dezesseis obras não fictícias, juntamente com incontáveis composições musicais, incluindo sinfonias, óperas e jazz. [Por isso que ele fala dos caras que fizeram sinfonias, óperas... hmm, tô sacando a dele.] É considerado um dos grandes gênios literários de nossa época. Entre suas principais obras estão The Long Day Wanes; The Wanting Seed; The Doctor is Sick; Nothing Like the Sun; The Man of Nazareth; A Clockwork Orange e as novelas de Enderby. Vi aqui.
Estudou literatura e língua inglesa na Universidade de Manchester. Foi compositor, serviu por seis anos ao exército inglês na II Guerra Mundial e tornou-se oficial na Ásia e, mais tarde, professor, trabalhando inclusive para o Ministério de Educação na Malásia. Com a luta pela independência da Malásia o deixando desempregado e tendo sido diagnosticado com um doença fatal, Burgess entrou em frenesi literário em 1959, preocupado em deixar sua esposa sem recursos financeiros. A previsão médica estava errada. Ele viveu até 1993, enquanto sua esposa, Llwela Isherwood Jones, morreu de cirrose hepática em 1968. No mesmo ano, Burgess casou-se com Liliana Macellari, uma lingüista e tradutora italiana, com quem conviveu até sua morte. A mais célebre fábula de ficção científica de Anthony Burgess, "A Laranja Mecânica", é um libelo pelo livre-arbítrio. Burgess preocupava-se com a ampla utilização do behaviorismo em clínicas, consultórios e prisões. Vi aqui.
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