Hoje teremos alguns assuntos aleatórios que não deixam de ser curiosidades.
Você nunca soube por que os períodos geológicos da Terra tem aqueles nomes muito estranhos? Eu responderei porquê. Quer dizer, o Bill
Bryson =p
"Como os britânicos eram os mais ativos nos primeiros anos, predominam nomes britânicos no léxico geográfico. Devoniano deriva do município inglês de Devon. Cambriano vem do antigo nome romano do País de Gales, Câmbria, enquanto ordoviciano e siluniano lembram antigas tribos celtas, os ordovices e os silures. Mas, com o aumento da prospecção geológica em outras partes, começaram a surgir nomes alusivos a diversos lugares.Jurássico
refere-se aos montes Jura, na fronteira entre França e Suíça. Permiano lembra a antiga província russa de Perm, nos montes Urais. Devemos o nome cretáceo
(da palavra latina para "giz") a um geólogo belga com o nome pomposo de J.J d'Omalius d'Halloy.Pra quem quer aprofundar sobre esse assunto, achei um
arquivo pdf que fala detalhadamente de tudo isso e mais um pouco.
Falando de um naturalista francês,
conde de Buffon, o qual vê a América como
"uma terra onde a água era estagnada, o solo, improdutivo e os animais, sem tamanho nem vigor e suas florestas sem sol". E continuou falando que os índios tinham órgãos reprodutivos frágeis e pequenos. Sem falar que eles também não tinham barba e nem pêlos no corpo. Mas o pior de tudo é que teve bastante apoio nisso, apesar de não serem familiarizados com a América. E naturalmente os americanos da época não gostaram muito desses comentários e fizeram de tudo para provar a 'majestade dos quadrúpedes' do seu país, sendo capaz até de trocar os cornos do alce por
galhadas de um veado.
"Afinal, quem na França notaria a diferença?"As
maracutaias, realmente, vem desde muito tempo.
Agora falando um pouco da época quando teve muitos descobrimentos de fósseis de animais. Depois da morte do conde de
Buffon, entrou em cena um jovem que com um simples osso era capaz de dizer o seu aspecto e a natureza. Ele era o então paleontologista e aristocrático
Georges Cuvier, que tinha "uma teoria formal das extinções", que é a seguinte:
"Sua crença era de que, de tempos em tempos, a Terra experimentara catástrofes globais em que grupos de animais foram exterminados. Para as pessoas religiosas, incluindo o próprio Cuvier, a idéia trazia implicações desagradáveis, já que sugeria uma casualidade inexplicável por parte da Província. Com que finalidade Deus criaria espécies para depois exterminá-las?"
Lembrei agora de um outro parágrafo que fala, se tivesse mesmo essas catástrofes globais, a próxima estaria muito perto de acontecer. Então tá,
né!
E já que estamos falando de fósseis e tudo mais.
Não é apenas os famosos que são os melhores, em relação à paleontologia, tem muito
anônimo que se duvidar, achou mais fósseis que os famosos. O livro cita dois deles que ajudou com a sua forte dedicação. São eles
Mary Anning e
Gideon Algernon Mantell (ele mesmo, o rival do
Owen). Ela com uns doze anos, encontrou um monstro marinho e a partir daí não parou de
coletar fósseis e também de vender. Teve uma dedicação enorme, sozinha e com instrumentos simples, mas no Museu de História Natural de Londres tem muitos de seu descobrimento.
Ele, um médico rural de
Sussex, tendo em mãos um pequeno
fósseo, achado por sua mulher, analisou e logo percebeu que era de
"um animal herbívoro, réptil, extremamente grande - com vários metros de comprimento - e do período Cretáceo. Ele acertou em todos os itens, mas foram conclusões audaciosas, já que nada do gênero jamais havia sido visto ou imaginado."Imagino que já tem bastante informação por hoje.
Até a próxima.
P.S.: O livro foi escrito em 2007, ou seja, antes da reforma ortográfica.