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12 de março de 2010

O Curioso caso de Benjamin Button e outras histórias da Era do Jazz



Nome: O curioso caso de Benjamin Button
Autor: F. Scott Fitsgerald
Editora: José Olympio
Nacionalidade do autor: norte-americana
Lançamento: 2009
Número de páginas: 280





12 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo – O grande final

Nesses teletransportes da vida, Ford Perfect e Arthur Dent aparecem dentro de uma nave. Depois de serem capturados e levados para o capitão, muito relax, por sinal, Ford resolve perguntar sobre o trabalho dele, já que fazia três anos que ele estava tomando banho para relaxar e o que era aquela nave, para o quê.

- Bem, o que ocorreu, sabe – disse o Capitão –, foi que o nosso planeta, o mundo de onde estamos vindo, estava por assim dizer, condenado.

- Condenado?

- Oh, sim. Então as pessoas pensaram e tiveram essa idéia, a de colocar toda a população em algumas espaçonaves gigantes para nos instalarmos em outro planeta.

Tendo contado essa parte da história, recostou-se com um gemido de satisfação.

- Você diz um planeta menos condenado?

- O que você disse, meu caro?

- Um planeta menos condenado. Onde vocês iam se instalar.

- Sim, nós ainda vamos nos instalar lá. Ficou decidido que seriam construídas três naves, entederam, as três Arcas Espaciais, e … espero não estar aborrecendo vocês?

(…)

- Então – retomou –, a idéia foi de que na primeira nave, a nave “A”, iriam todos os líderes brilhantes, os cientistas, os grandes artistas, sabe, todos o que produzem algo; na terceira nave, ou Arca “C”, iriam todas as pessoas que fazem o trabalho pesado, aqueles que fazem ou constroem coisas; e na nave “B” – que é a nossa – iriam todos os outros, intermediadores, entende?

Ou seja, não serviam para nada, só fazer volume, como se diz. E assim, os dois, Arthur e Ford estavam um pouco enrrascados.

Então o desenrrolar da história eu não vou dizer porque perde a graça. E acaba por aqui esse livro.

O próximo livro vai ser típico de pessoa que acabou de entrar em uma faculdade na área da computação e que foi obrigada a saber sobre o assunto, mas que acabou gostando. Espere e verá.

Update: Achei o ebook do livro aqui. Apesar da pessoa ter colocado errado o nome do título eu perdoo ele.

Update: Achei essa imagem, mais embaixo, muito legal.


10 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [4]

Depois de uns capítulos grandes, uns outros médios, aparece o capítulo 28 com a sua graça. Ele só tem uma página e diz muita coisa, como todas as outras coisas que são pequenas, mas tem um valor imenso. Vou reproduzi-lo aqui.
Capítulo 28

O principal problema - um dos principais problemas, pois são muitos -, um dos principais problemas em governar pessoas, está em quem você escolhe para fazê-lo. Ou melhor, em quem consegue fazer com que as pessoas deixem que ele faça isso com elas.
Resumindo: é um fato bem conhecido que todos os que querem governar as outras pessoas são, por isso, os menos indicados para isso. Resumindo o resumo: qualquer pessoa capaz de se tornar presidente não deveria, em hipótese alguma, ter permissão para exercer o cargo. Resumindo o resumo do resumo: as pessoas são um problema.
Então esta é a situação que encontramos: uma sucessão de presidentes galácticos que curtem tanto as diversões e bajulações decorrentes do poder que muito raramente percebem que não está no poder.
E, nas sombras atrás dels - quem?
Quem pode governar se ninguém que queira fazê-lo pode ter permissão para exercer o cargo?
E assim acaba o menor capítulo de um livro que já li. O Douglas Adams fez uma crítica para o mundo galáctico, mas que serve muito bem para o mundo "terrático" daqui.

Agora só falta mais um.

Atéé.

9 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [3]

Falando de umas limunavesines que estavam no estacionamento do Restaurante no Fim do Universo. Estavam Ford Perfect e Zphord admirando-as. Acabaram encontrando A NAVE. E o que mais interessava para eles era o seu dissipador.
O dissipador tinha uma massa de dois trilhões de toneladas e estava contido por um buraco negro instalado em um campo eletromagnético, que ficava situado na metade do comprimento da nave. Esse dissipador permitia que a nave fosse manobrada a poucos quilômetros de um sol amarelo, e a partir daí era possível surfar as erupções solares que emanavam de sua superfície.
Como ele disse um pouco antes desse parágrafo: "basicamente um brinquedo para garotões ricos". E esse negócio de surfar nas erupções solares, segundo o Perfect "é um dos esportes mais exóticos e divertidos da existência". Se ele está falando, quem sou eu pra discordar, mas eu to de boua assim mesmo sem saber como é um esporte exótico e divertido. Todboua. =p

O título é "O Restaurante no Fim do Universo", mas ele fala bastante do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias", que não é o primeiro livro dessa série e sim, o senhor todo poderoso como eu já tinha falado antes e está escrito a sua importancia aqui.

E para matar a curiosidade de todos, o autor colocou um trecho do Guia com algumas informações sobre o Universo para ajudá-lo a viver nele. Ele fala da área, importações, exportações, população, unidades monetárias, arte e sexo.
Vou falar só da área, pois aí ele dá uma definição de infinito engraçada.
1.Área: Infinita
O Guia do Mochileiro das Galáxias oferece a seguinte definição para a palavra "Infinito":
Infinito: Maior que a maior de todas as coisas e um pouco mais que isso. Muito maior que isso, na verdade, realmente fantasticamente imenso, de um tamanho totalmente estonteante, tipo "puxa, isso é realmente grande!" O infinito é tão totalmente grande que, em comparação a ele, a grandeza em si parece ínfima. Gigantesco muitiplicado por colossal multiplicado por estonteantemente enorme é o tipo de conceito que estamos tentando passar aqui.
Ou seja, mesmo assim, ainda nem é assim o inifito.

Falando em infinito lembrei de uma música do André Abujamra chamado "O Infinito". A música faz um monte de analogia com o símbolo do infinito. É muito legal. "O infinito de pé é o número 8, o infinito deitado são dois biscoitos..." É divertido =p Se quiser ouvir a música tem aqui.

E até o próxiiiiiiiiimo! No Domingoooooooooooo Legaaaaaal! Um beijo da gorda!

3 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo [2]

Na verdade, me dá vontade de escrever o livro inteiro aqui, por ser muito bom, mas aí não dá, já bastou eu ter escrito um monte de coisas do Breve História, mas também ele tinha mais páginas que o Mochileiro.

Hoje em dia é muito comum andar no elevador, as vezes monótono, mas com certeza os elevadores da editora do todo-poderoso "Guia do Mochileiro das Galáxias" não são nada disso. E os que a gente conhece é um tanto ultrapassado comparado a esses.

Pois bem. Mais um trecho muito bom que fala dos elevadores da tal editora do livro.




Basicamente, os elevadores agora operam segundo o curioso princípio da "percepção temporal desfocada". Em outras palavras, são capazes de prever vagamente o futuro imediato, o que permite que estejam no andar correto para apanhar seus passageiros antes mesmo que eles possam saber que queriam chamar um elevador. Dessa forma, eliminaram todo aquele tédio relacionado a bater papo, se descontrair e fazer amigos ao qual as pessoas antes eram forçadas enquanto esperavam os elevadores.
E apenas uma conseqüência natural, então, que muitos elevadores imbuídos de inteligência e premonição tenham ficado terrivelmente frustados com esse trabalho inominavelmente tedioso de subir e descer, subir e descer; eles experimentaram brevemente a noção de ir para os lados, como uma espécie de protesto existencial, em seguida reivindicavam mais participação no processo de tomada de decisão e finalmente começaram a jogar-se deprimidos nos porões.
Quando dizem que as máquinas podem dominar o homem e logo depois o mundo, eu acredito sem pensar duas vezes.

E haja espaço para os lados para que os elevadores possam se movimentar, ou melhor, protestar.

Inté o próximo!

1 de agosto de 2009

O Restaurante no Fim do Universo - Douglas Adams

Título: O Restaurante no Fim do Universo
Título original: The Restaurant at the End of the Universe
Autor: Douglas Noël Adams
Nacionalidade do autor: britânica
Editora: Sextante
Lançamento: 2004
Número de páginas: 229


28 de julho de 2009

Laranja Mecânica - final

No final sempre tem aquela reflexão de tudo que aconteceu. E Laranja Mecânica não fica para trás.
Talvez fosse isso, eu continuava pensando. Talvez eu estivesse ficando velho demais para o tipo de jizna que eu levava, irmãos. Eu tinha dezoito agora, recém-completados. Dezoito não era uma idade jovem. Aos dezoito anos, Wolfgang Amadeus havia escrito concertos, sinfonias, óperas, oratórios, aquela kal total, não, kal não, música celestial. E também havia o velho Feliz M. com sua abertura Sonho de Uma Noite de Verão. E havia outros. E havia aquele poeta francês musicado pelo velho Benjy Britt, que havia feito toda a sua melhor poesia aos quinze anos, Ó, meus irmãos. Arthur, era seu primeiro nome. Portanto, dezoito não era uma idade assim tão jovem. Mas o que é que eu ia fazer?
Essa reflexão só me deixou deprimida. Se dezoito anos já não é “uma idade assim tão jovem”, então eu já estou com o pé na cova. É, essas dores nas costas não são por menos, né?Terminando sobre o Laranja Mecânica por aqui. O próximo post vai ser sobre o autor.

26 de julho de 2009

Laranja Mecânica – No Tratamento de Recuperação

O lugar para onde ele me rodou, irmãos, não era igual a nenhum cine-cínico que já tivesse videado antes. Sem brincadeira, uma das paredes estava toda coberta por uma tela prateada, e na parede oposta havia furos quadrados para o projetor poder projetar, e havia alto-falantes estéreo enfiados por todo o mesto.
Um livro de 1962 já estava falando como é o IMAX, mas só começou a ter esse ano em São Paulo, por sinal, eu ainda não fui. Por que eles não pegaram logo essa ideia?
A música ainda se derramava em metais, tambores e violinos a quilômetros de altura através da parede. A janela do quarto onde eu havia me deitado estava aberta. Itiei até lá e videei uma bela queda até os autos e ônibus e tcheloveks que caminhavam lá embaixo. Kribei para o mundo: – Adeus, adeus, que Bog os perdoe por uma vida arruinada. – Então subi no alpendre, a música estourando à minha esquerda, fechei os glazis e senti o frio no litso, então pulei.
Eu já vi o filme, mas não me lembro dessa parte, se bem que eu o vi faz muito tempo. Ou eles tiraram mesmo do filme. Ou KT.

1 de junho de 2009

Laranja Mecânica - 2

Como é um livro de historinha, vou colocar alguns fatos importantes, porque pra mim não tenho problema se alguém contar o final da história, depois de algum tempo eu acabo esquecendo mesmo. =P

Então essa é a parte em que ele vai ser preso, que aparece na sinopse do livro.

(...) e só haviam se passado sete segundos depois que sluchei a van dos miliquinhasbizumni farejando. Eu também estava uivando e com a boca aberta e bati minha gúliver pou pau na parede do hall, meus glazis bem fechados e o suco escorrendo deles, muito agonizantes. Então lá estava eu, tateando na entrada quando os miliquinhas chegaram. Não consegui videa-los, claro, mas pude sluchar e, cacete, quase cheirar o von dos filhos da puta, e em pouco tempo pude sentir os filhos da puta quando eles chegaram com o pé alto, me deram o velho golpe do braço torcido e me levaram pra fora. Também consegui sluchar um miliquinha falando como que do aposento de onde eu havia saído com todos os kots e koshkas nele: - Ela tomou uma pancada feia, mas está respirando - e miaos altos o tempo todo sem parar.
- Mas que prazer - ouvi outra goloz de miliquinha dizer enquanto eu era tolchokadoskorre para dentro do auto - O pequeno Alex todo para nós. - Eu fui logo krikando (...)
parar com um grande e nojento iuvo de sirene diminuindo, como um animal com violência e

E as palavras em destaque dá pra perceber que são as gírias, ou seja, o nadsan que o autor inventou.

Na sequencia, elas significam: escutei, policiais, louco, cabeça, olhos, observá-los, escutar, gatos e gatos(genérico), voz, golpeado, rápido, gritando.

Então está aí algumas cenas do filme.

4 de maio de 2009

Quimicamente falando ...

Começando a falar do início da química, quando estavam diferenciando químicos de alquimistas, com novas descobertas e suposições, eis que surge uma interessante.

"Talvez nada exemplifique melhor a natureza estranha e muitas vezes acidental da ciência química em seus primórdios que uma descoberta de um alemão chamado Henning Brand, em 1675. Brand convenceu-se de que o ouro poderia, de algum modo, ser destilado da urina humana. (A semelhança das cores parece ter influído em sua conclusão.) Ele recolheu cinquenta baldes de urina humana, que manteve durante meses em seu porão. Por meio de diferentes processos secretos, converteu a urina primeiro em uma pasta venenosa e depois numa substância maleável e translúcida. Claro que nada daquilo produziu ouro, mas algo estranho e interessante aconteceu. Após algum tempo, a substância começou a brilhar. Além disso, quando exposta ao ar, muitas vezes entrava em combustão espontaneamente."


Sempre tem um mal trazendo um bem. Estava mais do que claro, que ouro não vinha da urina, mas acabou descobrindo o fósforo a partir disso e que revolucionou o mundo, principalmente com as guerras.

Em um capítulo chamado "A ameaça do chumbo" um médico nada experiente estava mostrando que o chumbo não fazia mal ao homem, mas os exames não estavam certos. E assim, o chumbo sempre foi aceito porque quem fazia, erradamente, os exames, eram as pessoas que comercializava-o, adicionando na gasolina. E isso prejudica muito, pois a atmosfera fica cheia de chumbo.


"Num daqueles estudos, um médico sem nenhum treinamento especializado em patologia química realizou um programa de cinco anos em que se pedisse a voluntários que respirassem ou engolissem grandes quantidades de chumbo. Depois a urina e as fezes dessas cobaias foram examinadas. Infelizmente, como o médico parece ter ignorado, o chumbo não é excretado como produto residual. Ao contrário, acumula-se nos ossos e no sangue - daí ser tão perigoso -, e nem os ossos nem o sangue foram examinados. O resultado foi a aprovação do chumbo como inofensivo à saúde."

Ainda bem que essas coisas não tem mais, só gripe suína agora.

29 de abril de 2009

A Terra e seus riscos!

Os cientistas ficam se preocupando com o universo, o mundo quântico e sobre o planeta em que vivem sabem pouco.

"Sabemos surpreendentemente pouco sobre o que acontece sob nossos pés. É inacreditável que, quando Ford começou a fabricar automóveis e o campeonato de beisebol Worl Series começou a ser disputado, ainda não soubéssemos que a Terra possui um núcleo. E a idéia de que os continentes flutuam sobre a superfície como ninféias só se tornou um conhecimento comum há menos de uma geração. 'Por incrível que pareça', escreveu Richard Feynman, 'compreendemos a distribuição da matéria no interior do Sol bem melhor do que compreendemos o interior da Terra.'"


Em um capítulo chamado "Beleza perigosa" comenta a "natureza vulcânica" do Parque Nacional de Yellowstone. E nele tem o maior vulcão tão explosivo "que se abrem numa única ruptura poderosa, formando uma vasta cratera"

"Por coincidência, justamente naquela época, a NASA decidiu testar algumas câmeras novas de grande altitude tirando fotografias de Yellowstone. Um funcionário atencioso enviou algumas cópias às autoridades do parque para que pudessem utilizar nos cartazes dos centros de visitantes. Assim que Christiansen pôs os olhos nas fotos, percebeu por que não fora bem-sucedido em suas tentativas: praticamente todo o parque - 9 mil quilômetros quadrados - era uma caldeira. A explosão havia deixado uma cratera com quase 65 quilômetros de diâmetro - grande demais para ser percebida no nível do solo. Em algum momento do passado, Yellowstone deve ter explodido com uma violência bem além da escala de qualquer coisa conhecida pelos seres humanos."

Depois de algumas páginas, ele revela.

"Os riscos em Yellowstone ameaçam tanto os funcionários como os visitantes. Doss teve uma sensação horrível a respeito desses riscos na primeira semana de trabalho, cinco anos antes. Bem tarde numa noite, três jovens funcionários de verão se envolveram numa atividade ilícita conhecida como hot-potting: nadar ou tomar banho em piscinas térmicas naturais. Embora o parque, por motivos óbvios, não divulgue esse fato, nem todas as fontes em Yellowstone são perigosamente quentes. Algumas são ótimas para tomar banho, e alguns funcionários de verão tinham o hábito, ainda que fosse contra as regras, de dar um mergulho a altas horas da noite. Imprudentemente, o trio se esqueceu de levar uma lanterna, o que é perigosíssimo, porque grande parte do solo ao redor das piscinas térmicas é crostoso e fino, e é fácil cair numa chaminé escaldante embaixo. Na volta ao alojamento, o grupo passou por um curso d'água sobre o qual teve de pular antes. Eles recuaram alguns passos, deram-se os braços e, contando 'um,dois,três', saltaram correndo. Na verdade, aquilo não era um curso d'água. Era uma fonte fervente. No escuro, eles haviam perdido o rumo, nenhum dos três sobreviveu."

Quem avisa amigo é. Meus pêsames.

Achei muitas fotos bonitas e umas até inacreditáveis. Veja.


21 de abril de 2009

O Senhor!

Falaremos hoje de apenas uma pessoa. Ele sim, ajudou bastante. Não só colocando o seu nome em uma escala de temperatura.

- KELVIN -



"O sentimento era compreensível, pois Kelvin de fato foi uma espécie de super-homem vitoriano. Nasceu em 1824 em Belfast, filho de um professor de matemática da Royal Academical Institution que logo depois se transferiu para Glasgow. Ali Kelvin revelou-se tamanho prodígio que foi admitido na Universidade de Glasgow com a idade extremamente prematura de dez anos. Aos vinte e poucos anos, estudara em instituições em Londres e em Paris, graduara-se por Cambridge (onde ganhou os primeiros prêmios da universidade em remo e matemática e ainda arrumou tempo para criar uma sociedade musical), fora escolhido membro da Peterhouse College da Universidade de Cambridge e escrevera (em frânces e em inglês) uma dúzia de artigos sobre matemática pura e aplicada de uma originalidade tão incrível que teve de publica-los anonimamente para não constranger seus superiores. Aos 22 anos, retornou à Universidade de Glasgow para assumir uma cátedra de filosofia natural, cargo que manteve durante os 53 anos seguintes." (...) "Entre muitas outras coisas, sugeriu o método que levou diretamente à invenção da refrigeração, criou a escala de temperatura absoluta, que ainda leva seu nome, inventou os dispositivos de regulação que permitiram o envio de telegramas através dos oceanos e fez um sem-número de aperfeiçoamentos em embarcações e na navegação, da invenção de uma bússola marítima popular à criação da primeira sonda de profundidade. E essas foram tão-somente suas realizações práticas."

Bem melhor que o Newton. E todo mundo só baba ele.

27 de janeiro de 2009

Os Miseráveis - autor

Então estou aqui, como prometido, colocando um pouco sobre o Victor Hugo e Walcyr Carrasco.

Victor Hugo

Aos quinze anos recebeu um prêmio em um concurso de poesia da Academia Francesa. A partir desse momento resolveu dedicar-se à carreira literária: "serei um Chateaubrian ou não serei nada". Victor-Marie Hugo foi um escritor e poeta francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables, sua melhor peça, e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras. Demonstra uma forte tendência ao estranho, ao maravilhoso, ao exótico e ao pitoresco. Estadas em Nápoles e na Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Rival de Lamartine, deseja se afirmar como o único e maior poeta lírico da França.
Funda com os seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire (Conservador literário), que já chama a atenção para o seu talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux. O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte anos.

Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua idéia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia". Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apóia a candidatura do "príncipe Louis-Napoléon".

Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime". Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").
Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".
De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.
Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem.

Walcyr Carrasco

É um escritor, dramaturgo e autor de telenovelas brasileiro. Walcyr também é autor de livros infantis, como "Vida de droga" e "O Menino Narigudo", usados como livros paradidáticos nas escolas brasileiras. Por exemplo, "O Soldadinho de Chumbo e outras histórias", "Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro (Volume II)", "Anjo de Quatro Patas", "A Palavra não dita", "O Patinho Feio e outras histórias", "A Rainha da Neve", "Em Busca de um Sonho", entre muitos outros, tendo o primeiro livro lançado em 1998 e o último, agora em 2009.
A carreira teve início quando ele trabalhou como jornalista nos principais veículos da imprensa. Sem falar nas inúmeras novelas que ele escreveu. Alguns bons exemplos, são: Xica da Silva, O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta, O Profeta, entre outras. Ainda tem as minisséries, séries e seriados e peças de teatro. Ele tem uma boa contribuição de entretenimento.

26 de janeiro de 2009

Os Miseráveis



Título: Os Miseráveis
Gênero: épico, ficção histórica e romance
Autor: Victor Hugo - adaptação de Walcyr Carrasco
Nacionalidade do autor: Victor Hugo - francês; Walcyr Carrasco - brasileiro
Editora: FTD
Lançamento: 1998
Número de páginas: 154 páginas