Laranja Mecânica

Título: Laranja Mecânica
Título original: A Clockwork Orange
Gênero: ficção, ação, drama, distopia, novela, sátira
Autor: Anthony Burgess
Nacionalidade do autor: inglesa
Editora: Aleph
Lançamento: 2004
Número de páginas: 224




Nessa edição que eu li é uma versão mais nova. Antes de começar a ficção, tem um breve aviso aos leitores para ficarem atentos no glossário que tem no final do livro que são as palavras que o autor inventou. Uma mistura de inglês com o russo. E essas gírias serve também para dar a sensação ao leitor de estranhamento mesmo. Foi de propósito.

Logo depois tem o prefácio, que achei até um pouco longo, mas fala de muitas coisas. Começa falando um pouco sobre o autor e como surgiu esse livro. Ele pensou que não ia acabar de escrever o livro, por causa de um câncer, mas quando chegou no período fatal, acabou que ele não morreu e assim terminou o livro.
Depois fala de mais dois livros lançados na mesma época, que têm assuntos relacionados com o do Laranja. São eles, Admirável Mundo Novo de Adous Huxley - que eu ainda vou ler e ele apareceu já por aqui - e 1984 de George Orwell, mas também completa que o Laranja tem um diferencial, menos extravagante.Em um outro tópico, fala de outras participações do autor. Um exemplo é uma participação na criação do roteiro da minissérie de TV Jesus de Nazaré, de Franco Zeffirelli e tudo o que ele fez aqui.
E diz também que um dos objetivos do livro era trazer uma certa desorientação, por causa da gíria de gangues adolescentes, como eu já havia dito, chamada nadsat.
Entre um bucado mais de coisas. Só o prefácio tem umas 24 páginas. Para um livro meio complexo de ler, sempre é bom ler essas páginas primeiro.

Agora uma sinopse que vem no livro.

Alex é o líder de uma gangue futurista. Junto com os amigos adolescentes Georgie, Pete e Tosko, pratica assaltos, espancamentos e estrupos livremente pelas ruas de uma Londres decadente, cujos habitantes têm medo de sair à noite e preferem se distrair com programas de televisão. Um dia Alex vai longe demais e, involuntariamente, comete um assassinato. Preso, sua única chance de sair da reclusão é participar como cobaia de uma experiência de engenharia social desenvolvida para eliminar tendências criminosas. Uma experiência extremamente dolorosa e tão desumana quanto a ultraviolência que o próprio Alex costumava praticar.

Já que é um livro horrorshow, então vou colocar aqui as cenas mais marcantes!
Ainda mais que de acordo com o glosário nadsat, horrorshow significa "ótimo, excelente, legal". E sem mentira, eu fui nesse glosário bem umas 10 vezes somente na primeira página e esperta como sou, sempre perdia onde eu estava lendo e acabava lendo um monte de vezes a mesma coisa. Ainda mais o livro inteiro, demorou um pouco, depois fui me acostumando, até que consegui ler todo.
E para dificultar ou aumentar ainda mais as vezes de ir ver o glosário é que tem palavras com o mesmo significado. Por exemplo, "... então você podia pitar com velocet, sintemex,drencrom ..."

As palavras velocet,sintemex e drencrom significa apenas uma coisa: droga alucinógena. Ainda acho que seria mais fácil se tivesse várias notas de rodapé, como tinha no Breve História de Quase Tudo, que as vezes era tão grande que ocupava o rodapé da página seguinte.Ah, e para quem quiser saber, a palavra pitar quer dizer, beber. Depois de algum tempo se acostuma mesmo.E para poupar um pouco os quase infinitos posts sobre o Breve História de Quase Tudo, esse livro só vai ter no máximo uns 5 posts.
Achei várias coisas legais na net sobre o livro, afinal ele foi e ainda é muito famoso. Em um blog achei o link com uma versão e-book na íntegra com o glosário. E sem falar do filme. Achei também muita imagem interessante que está pelo post inteiro.E esse foi apenas umas apresentação para o que está por vir.


Até mais.