31 de agosto de 2014
O diário de Anne Frank
Autor: Anne Frank; Edited by Otto H. Frank and Mirjam Pressler
Nacionalidade do autor: holandesa
Editora: Bantam Books
Lançamento: 1997
Número de páginas: 335
16 de agosto de 2014
O menino do pijama listrado
6 de maio de 2013
Blankets
10 de setembro de 2012
Comer Rezar Amar
Título original: Eat Pray Love
Autor: Elizabeth Gilbert
Nacionalidade do autor: americana
Editora: Objetiva
Lançamento: 2008
Número de páginas: 342
12 de março de 2010
O Curioso caso de Benjamin Button e outras histórias da Era do Jazz
2 de novembro de 2009
19 de setembro de 2009
13 de setembro de 2009
24 de agosto de 2009
A ética dos hackers e o espírito da Era da Informação – A diferença entre o bom e o mau hacker.
12 de agosto de 2009
O Restaurante no Fim do Universo – O grande final
- Bem, o que ocorreu, sabe – disse o Capitão –, foi que o nosso planeta, o mundo de onde estamos vindo, estava por assim dizer, condenado.
- Condenado?
- Oh, sim. Então as pessoas pensaram e tiveram essa idéia, a de colocar toda a população em algumas espaçonaves gigantes para nos instalarmos em outro planeta.
Tendo contado essa parte da história, recostou-se com um gemido de satisfação.
- Você diz um planeta menos condenado?
- O que você disse, meu caro?
- Um planeta menos condenado. Onde vocês iam se instalar.
- Sim, nós ainda vamos nos instalar lá. Ficou decidido que seriam construídas três naves, entederam, as três Arcas Espaciais, e … espero não estar aborrecendo vocês?
(…)
- Então – retomou –, a idéia foi de que na primeira nave, a nave “A”, iriam todos os líderes brilhantes, os cientistas, os grandes artistas, sabe, todos o que produzem algo; na terceira nave, ou Arca “C”, iriam todas as pessoas que fazem o trabalho pesado, aqueles que fazem ou constroem coisas; e na nave “B” – que é a nossa – iriam todos os outros, intermediadores, entende?
Ou seja, não serviam para nada, só fazer volume, como se diz. E assim, os dois, Arthur e Ford estavam um pouco enrrascados.
Então o desenrrolar da história eu não vou dizer porque perde a graça. E acaba por aqui esse livro.
O próximo livro vai ser típico de pessoa que acabou de entrar em uma faculdade na área da computação e que foi obrigada a saber sobre o assunto, mas que acabou gostando. Espere e verá.
Update: Achei o ebook do livro aqui. Apesar da pessoa ter colocado errado o nome do título eu perdoo ele.
Update: Achei essa imagem, mais embaixo, muito legal.10 de agosto de 2009
O Restaurante no Fim do Universo [4]
E assim acaba o menor capítulo de um livro que já li. O Douglas Adams fez uma crítica para o mundo galáctico, mas que serve muito bem para o mundo "terrático" daqui.Capítulo 28
O principal problema - um dos principais problemas, pois são muitos -, um dos principais problemas em governar pessoas, está em quem você escolhe para fazê-lo. Ou melhor, em quem consegue fazer com que as pessoas deixem que ele faça isso com elas.
Resumindo: é um fato bem conhecido que todos os que querem governar as outras pessoas são, por isso, os menos indicados para isso. Resumindo o resumo: qualquer pessoa capaz de se tornar presidente não deveria, em hipótese alguma, ter permissão para exercer o cargo. Resumindo o resumo do resumo: as pessoas são um problema.
Então esta é a situação que encontramos: uma sucessão de presidentes galácticos que curtem tanto as diversões e bajulações decorrentes do poder que muito raramente percebem que não está no poder.
E, nas sombras atrás dels - quem?
Quem pode governar se ninguém que queira fazê-lo pode ter permissão para exercer o cargo?
Agora só falta mais um.
Atéé.
9 de agosto de 2009
O Restaurante no Fim do Universo [3]
O dissipador tinha uma massa de dois trilhões de toneladas e estava contido por um buraco negro instalado em um campo eletromagnético, que ficava situado na metade do comprimento da nave. Esse dissipador permitia que a nave fosse manobrada a poucos quilômetros de um sol amarelo, e a partir daí era possível surfar as erupções solares que emanavam de sua superfície.
O título é "O Restaurante no Fim do Universo", mas ele fala bastante do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias", que não é o primeiro livro dessa série e sim, o senhor todo poderoso como eu já tinha falado antes e está escrito a sua importancia aqui
1.Área: Infinita O Guia do Mochileiro das Galáxias oferece a seguinte definição para a palavra "Infinito": Infinito: Maior que a maior de todas as coisas e um pouco mais que isso. Muito maior que isso, na verdade, realmente fantasticamente imenso, de um tamanho totalmente estonteante, tipo "puxa, isso é realmente grande!" O infinito é tão totalmente grande que, em comparação a ele, a grandeza em si parece ínfima. Gigantesco muitiplicado por colossal multiplicado por estonteantemente enorme é o tipo de conceito que estamos tentando passar aqui.
3 de agosto de 2009
O Restaurante no Fim do Universo [2]
Hoje em dia é muito comum andar no elevador, as vezes monótono, mas com certeza os elevadores da editora do todo-poderoso "Guia do Mochileiro das Galáxias" não são nada disso. E os que a gente conhece é um tanto ultrapassado comparado a esses.
Pois bem. Mais um trecho muito bom que fala dos elevadores da tal editora do livro.
Basicamente, os elevadores agora operam segundo o curioso princípio da "percepção temporal desfocada". Em outras palavras, são capazes de prever vagamente o futuro imediato, o que permite que estejam no andar correto para apanhar seus passageiros antes mesmo que eles possam saber que queriam chamar um elevador. Dessa forma, eliminaram todo aquele tédio relacionado a bater papo, se descontrair e fazer amigos ao qual as pessoas antes eram forçadas enquanto esperavam os elevadores.E apenas uma conseqüência natural, então, que muitos elevadores imbuídos de inteligência e premonição tenham ficado terrivelmente frustados com esse trabalho inominavelmente tedioso de subir e descer, subir e descer; eles experimentaram brevemente a noção de ir para os lados, como uma espécie de protesto existencial, em seguida reivindicavam mais participação no processo de tomada de decisão e finalmente começaram a jogar-se deprimidos nos porões.
E haja espaço para os lados para que os elevadores possam se movimentar, ou melhor, protestar.
Inté o próximo!
1 de agosto de 2009
28 de julho de 2009
Laranja Mecânica - final
Talvez fosse isso, eu continuava pensando. Talvez eu estivesse ficando velho demais para o tipo de jizna que eu levava, irmãos. Eu tinha dezoito agora, recém-completados. Dezoito não era uma idade jovem. Aos dezoito anos, Wolfgang Amadeus havia escrito concertos, sinfonias, óperas, oratórios, aquela kal total, não, kal não, música celestial. E também havia o velho Feliz M. com sua abertura Sonho de Uma Noite de Verão. E havia outros. E havia aquele poeta francês musicado pelo velho Benjy Britt, que havia feito toda a sua melhor poesia aos quinze anos, Ó, meus irmãos. Arthur, era seu primeiro nome. Portanto, dezoito não era uma idade assim tão jovem. Mas o que é que eu ia fazer?Essa reflexão só me deixou deprimida. Se dezoito anos já não é “uma idade assim tão jovem”, então eu já estou com o pé na cova. É, essas dores nas costas não são por menos, né?Terminando sobre o Laranja Mecânica por aqui. O próximo post vai ser sobre o autor.
26 de julho de 2009
Laranja Mecânica – No Tratamento de Recuperação
O lugar para onde ele me rodou, irmãos, não era igual a nenhum cine-cínico que já tivesse videado antes. Sem brincadeira, uma das paredes estava toda coberta por uma tela prateada, e na parede oposta havia furos quadrados para o projetor poder projetar, e havia alto-falantes estéreo enfiados por todo o mesto.Um livro de 1962 já estava falando como é o IMAX, mas só começou a ter esse ano em São Paulo, por sinal, eu ainda não fui. Por que eles não pegaram logo essa ideia?
A música ainda se derramava em metais, tambores e violinos a quilômetros de altura através da parede. A janela do quarto onde eu havia me deitado estava aberta. Itiei até lá e videei uma bela queda até os autos e ônibus e tcheloveks que caminhavam lá embaixo. Kribei para o mundo: – Adeus, adeus, que Bog os perdoe por uma vida arruinada. – Então subi no alpendre, a música estourando à minha esquerda, fechei os glazis e senti o frio no litso, então pulei.Eu já vi o filme, mas não me lembro dessa parte, se bem que eu o vi faz muito tempo. Ou eles tiraram mesmo do filme. Ou KT.
1 de junho de 2009
Laranja Mecânica - 2
Então essa é a parte em que ele vai ser preso, que aparece na sinopse do livro.
(...) e só haviam se passado sete segundos depois que sluchei a van dos miliquinhasbizumni farejando. Eu também estava uivando e com a boca aberta e bati minha gúliver pou pau na parede do hall, meus glazis bem fechados e o suco escorrendo deles, muito agonizantes. Então lá estava eu, tateando na entrada quando os miliquinhas chegaram. Não consegui videa-los, claro, mas pude sluchar e, cacete, quase cheirar o von dos filhos da puta, e em pouco tempo pude sentir os filhos da puta quando eles chegaram com o pé alto, me deram o velho golpe do braço torcido e me levaram pra fora. Também consegui sluchar um miliquinha falando como que do aposento de onde eu havia saído com todos os kots e koshkas nele: - Ela tomou uma pancada feia, mas está respirando - e miaos altos o tempo todo sem parar.
- Mas que prazer - ouvi outra goloz de miliquinha dizer enquanto eu era tolchokadoskorre para dentro do auto - O pequeno Alex todo para nós. - Eu fui logo krikando (...) parar com um grande e nojento iuvo de sirene diminuindo, como um animal com violência e
E as palavras em destaque dá pra perceber que são as gírias, ou seja, o nadsan que o autor inventou.
Na sequencia, elas significam: escutei, policiais, louco, cabeça, olhos, observá-los, escutar, gatos e gatos(genérico), voz, golpeado, rápido, gritando.
Então está aí algumas cenas do filme.
20 de maio de 2009
O último infelizmente...
Para um livro grande desses, ter erros de concordância, por causa da tradução, é um pouco banal. Mas não é muito bom ver que a pessoa que traduziu não sabe bem o português. Ou faltou alguma revisão antes de mandar para a editora, mas enfim, não tem tantos assim. Sempre quando olhava um, não gostava, porque eram erros tolos, que podiam ser facilmente corrigidos. Um exemplo.
"Felizmente, foi a corrente à qual pertencíamos, e ela evoluiu para um família de protomamíferos conhecida como terapsidas."
Confesso que não li o livro inteiro, pois já estava cansada de ler, ler e não terminar nunca, ainda mais que eu só tinha tempo pra ler quando eu ia dormir e eu já estava morrendo de sono e aí não rendia quase nada.
Mas eu dei uma olhada no que falavam os outros capítulos. Pelo menos eu li o máximo que eu consegui, ficaram faltando só 6, num total de 30.
Em um deles fala da quantidade de seres vivos que a gente conhece e, falando mais em planta, o quanto é difícil de classificá-los e nomeá-los. Tem uma espécie de relva que recebeu vários nomes por ser difícil perceber que sempre era a mesma. E fala do Lineu que contribuiu bastante com a taxonomia.
Um outro capítulo é dedicado inteiramente às células. Afinal, são elas que fazem tudo por nós e como diz o Bill Bryson: "E durante toda a sua vida você jamais agradeceu a uma delas que fosse." Nunca é tarde para agradecer, não é mesmo!? Aproveite agora!
Então é isso.
Próximo post vai ser falando um pouco do autor do livro.
Bjosmeligapqeutosemcredito.
15 de maio de 2009
Comédia da Vida Privada Científica.
Depois começa a falar o quanto é maléfico o homem mergulhar distâncias profundas, causando uma séria doença por causa da forte pressão que tem lá embaixo.
E depois disso tudo começa a falar de um pai e um filho que estudou como as pessoas poderiam não sofrer com a doença da descompressão.
"Grande parte do que sabemos sobre a sobrevivência nos extremos se deve à dupla extraordinária de um pai e filho formada por John Scott e J. B. S. HAldane. Mesmo pelos padrões rigorosos dos intelectuais britânicos, os Haldane eram a excentricidade personificada. O Haldane pai nasceu em 1860 em uma família aristocrática escocesa (seu irmão foi o visconde de Haldane), mas passou a maior parte da carreira em relativa modéstia como professor de fisiologia em Oxford. Era famoso pela distração. Certa vez, sua mulher mandou-o ao andar de cima se vestir para um jantar. Como ele não voltasse, ela subiu e descobriu que ele estava dormindo na cama de pijama. Ao ser despertado, Haldane explicou que, enquanto se despia, pensou que já estivesse na hora de durmir. O que ele considerava férias era viajar à Cornualha para estudar as tênias em mineiros. Aldous Huxley, o romancista neto de T.H. Huxley, que morou com os Haldane algum tempo, parodiou-o um tanto impiedosamente, como o cientista Edward Tantamount no romance contra ponto"
Mas o senhor Haldane gostava mesmo era dos efeitos de gases tóxicos sobre o corpo humano.
"Para entender mais exatamente como vazamentos de monóxido de carbono matavam os mineiros, Haldane metodicamente se envenenou, extraindo e examinando com cuidado sua própria amostra de sangue. Só parou quando estava à beira de perder o controle muscular e seu nível de saturação do sangue atingira 56% - um nível, como observa Trevor Norton em sua divertida história do mergulho submarino, Stars beneath the sea [Estrelas sob o mar], a uma fração da letalidade certa."
"Em outra ocasião, enquanto se envenenava com níveis elevados de oxigênio, Haldane sofreu uma convulção tão grave que fraturou várias vértebras. Pulmões contraídos eram um risco rotineiro. Tímpanos perfurados eram bem comuns. No entanto, como ele mesmo observou, em tom tranquilizador, em um de seus ensaios, 'o tímpano geralmente se recupera; e, se nelepermanecer um furo, embora se fique um pouco surdo, pode-se expelir fumaça de tabaco pela orelha em questão, o que é uma realização social."
O cara era feliz desse jeito. =p
"O extraordinário nisso tudo não era que Haldane estivesse disposto a submeter-se a tamanho risco e desconforto em prol da ciência, mas que não tivesse a menor dificuldade em convencer colegas e pessoas queridas a também entrarem na câmara. Numa descida simulada, sua esposa sofreu certa vez uma convulsão que durou treze minutos. Quando enfim ela parou de se sacudir pelo chão, Haldane ajudou-a a se levantar e mandou-a para casa a fim de preparar o jantar." Dogão é mau.
Tem mais um monte de parágrafos falando das maluquices que ele fez. Gostaria de colocar tudo, mas tenho quase certeza que ninguém vai ler. Quem não ler, não sabe o que está perdendo. Eu me diverti muito lendo esse livro. Ainda mais que ele é informacional e humoristical =p
Até a próxima.
7 de maio de 2009
Comédia da Vida Privada Científica.
"Clair Patterson morreu em 1995. Ele não ganhou prêmio Nobel por seu trabalho. Geólogos nunca ganham. O mais intrigante é que ele não ficou famoso, e seu meio século de realizações regulares e cada vez mais altruísta não recebeu muita atenção. É bem possível que ele tenha sido o geólogo mais influente do século XX. No entanto quem é que ouviu falar de Clair Patterson? A maioria dos livros didáticos de geologia não o menciona. Dois livros populares recentes sobre a história da datação da Terra chegam a grafar errado seu nome. No início de 2001, um resenhistas de um desses livros, na revista Nature, cometeu o erro adicional e um tanto espantoso de achar que Patterson fosse uma mulher."
Em um capítulo falando sobre água, oceanos e tantas coisas mais, começou falando de uma dupla - bastante aventureiros, por sinal - que começou a estudar o fundo do oceano. Construiram tipo uma "cápsula" e cada vez batiam mais recordes de profundidade que conseguiam alcançar.
O nome da dupla é Charles William Beebe e Otis Barton*. Quem bancou a produção da "cápsula" foi o Barton, mas sempre quem levava a fama, por isso e por mais coisas, era o Beebe. Vai ver que era por causa do sobrenome bonitinho.
"Após o recorde de profundidade em 1934, Beebe perdeu o interesse no mergulho e se entregou a outras aventuras, mas Barton preservou. Num gesto louvável, Beebe sempre dizia para quem perguntasse, que Barton era o verdadeiro cérebro responsável pelo empreendimento, porém Barton parecia incapaz de sair da obscuridade. Ele também escreveu histórias emocionantes de suas aventuras submarinas e chegou a estrelar um filme de Hollywood chamado Titans of the deep [Titãs das profundezas]. O filme mostrava uma batisfera e muitos encontros empolgantes e em grande parte ficcionais com agressivas lulas-gigantes e outros monstros. Ele chegou a fazer propaganda dos cigarros Camel. Em 1948, um mergulho de 1370 metros no oceano Pacífico, perto da Califórnia, aumentou o recorde em 50%, mas o mundo parecia determinado a ignorá-lo. Um resenhador de jornal de Titans of the deep chegou a pensar que o astro do filme fosse Beebe. Atualmente, é uma sorte quando Barton chega a ser mencionado."
Às vezes, não adianta, tem gente que não nasceu para ser famosa.
*Eu não consegui achar algo legal falando dele pela net, como eu achei do Beebe, mesmo sendo pouco.