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13 de setembro de 2009

Ética dos Hackers [2]


Título: A ética dos Hackers e o espírito da era da informação
Título original: The Hacker Ethic and the Spirit of the Information Age
Autor: Pekka Himanen
Nacionalidade do autor: finlandês
Editora: Campus
Lançamento: 2001
Número de páginas: 200




O mais engraçado é que eu peguei um livro com algumas frases destacadas, e elas realmente são importantes. Será que era alguém pesquisando a sua dissertação de mestrado? Sei lá, tem gente que faz dissertação sobre futebol!
Pekka fala bastante em história. Ele viaja até a época do pré-protestantismo sempre comparando com situações de hoje. Ele cita várias vezes o Max Weber. Deve ser de onde ele pegou a ideia para o nome do seu livro. O livro do Max Weber se chama A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo como muitos já sabem. Uma das coisas que o Pekka cita do Weber é o sentimento bom que devemos ter pelo trabalho seja ele qual for.


Hoje em dia, mesmo a pessoa sendo católica, ela tem um costume protestante, ou seja, quando tem uma festa de despedida, por exemplo, de aposentadoria, as pessoas comentam que ela foi uma boa funcionária, dedicada, responsável. Isto é, não importa se ela foi uma faxineira, secretária ou uma empresária, e sim o trabalho em si. E se um católico se revoltar com isso, não vai adiantar muito pois, a ética protestante está longe de ser extinta, e o pior, já está sendo confundida com o instinto humano, o que não é certo.

Pekka também fala que no período pré-protestantismo era diferente. Naquela época eles não imaginavam que no paraíso tinha o ato de trabalhar, pelo contrário, quem trabalhava estava pagando os seus devidos pecados feitos na Terra. O inferno, então, era todo mundo com um machadinho na mão e batendo em um rocha gigante.

É citado o livro Robinson Crusoé de Daniel Defoe (1719, só um pouco antigo). E falando nisso, já tem até filme e série sobre esse livro do Defoe.


E para finalizar, depois dessas histórias todas, a ética dos hackers tem mais a ver com a ética pré-protestante. E explica o porquê.
Os hackers desejam tornar concretas as suas paixões, e estão prontos a admitir que a busca por tarefas ainda mais interessantes talvez não seja sempre assim tão fácil.
Ou seja, eles gostam de uma mistura de diversão com responsabilidade.

Até a próxima.

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