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4 de maio de 2009

Quimicamente falando ...

Começando a falar do início da química, quando estavam diferenciando químicos de alquimistas, com novas descobertas e suposições, eis que surge uma interessante.

"Talvez nada exemplifique melhor a natureza estranha e muitas vezes acidental da ciência química em seus primórdios que uma descoberta de um alemão chamado Henning Brand, em 1675. Brand convenceu-se de que o ouro poderia, de algum modo, ser destilado da urina humana. (A semelhança das cores parece ter influído em sua conclusão.) Ele recolheu cinquenta baldes de urina humana, que manteve durante meses em seu porão. Por meio de diferentes processos secretos, converteu a urina primeiro em uma pasta venenosa e depois numa substância maleável e translúcida. Claro que nada daquilo produziu ouro, mas algo estranho e interessante aconteceu. Após algum tempo, a substância começou a brilhar. Além disso, quando exposta ao ar, muitas vezes entrava em combustão espontaneamente."


Sempre tem um mal trazendo um bem. Estava mais do que claro, que ouro não vinha da urina, mas acabou descobrindo o fósforo a partir disso e que revolucionou o mundo, principalmente com as guerras.

Em um capítulo chamado "A ameaça do chumbo" um médico nada experiente estava mostrando que o chumbo não fazia mal ao homem, mas os exames não estavam certos. E assim, o chumbo sempre foi aceito porque quem fazia, erradamente, os exames, eram as pessoas que comercializava-o, adicionando na gasolina. E isso prejudica muito, pois a atmosfera fica cheia de chumbo.


"Num daqueles estudos, um médico sem nenhum treinamento especializado em patologia química realizou um programa de cinco anos em que se pedisse a voluntários que respirassem ou engolissem grandes quantidades de chumbo. Depois a urina e as fezes dessas cobaias foram examinadas. Infelizmente, como o médico parece ter ignorado, o chumbo não é excretado como produto residual. Ao contrário, acumula-se nos ossos e no sangue - daí ser tão perigoso -, e nem os ossos nem o sangue foram examinados. O resultado foi a aprovação do chumbo como inofensivo à saúde."

Ainda bem que essas coisas não tem mais, só gripe suína agora.

21 de abril de 2009

O Senhor!

Falaremos hoje de apenas uma pessoa. Ele sim, ajudou bastante. Não só colocando o seu nome em uma escala de temperatura.

- KELVIN -



"O sentimento era compreensível, pois Kelvin de fato foi uma espécie de super-homem vitoriano. Nasceu em 1824 em Belfast, filho de um professor de matemática da Royal Academical Institution que logo depois se transferiu para Glasgow. Ali Kelvin revelou-se tamanho prodígio que foi admitido na Universidade de Glasgow com a idade extremamente prematura de dez anos. Aos vinte e poucos anos, estudara em instituições em Londres e em Paris, graduara-se por Cambridge (onde ganhou os primeiros prêmios da universidade em remo e matemática e ainda arrumou tempo para criar uma sociedade musical), fora escolhido membro da Peterhouse College da Universidade de Cambridge e escrevera (em frânces e em inglês) uma dúzia de artigos sobre matemática pura e aplicada de uma originalidade tão incrível que teve de publica-los anonimamente para não constranger seus superiores. Aos 22 anos, retornou à Universidade de Glasgow para assumir uma cátedra de filosofia natural, cargo que manteve durante os 53 anos seguintes." (...) "Entre muitas outras coisas, sugeriu o método que levou diretamente à invenção da refrigeração, criou a escala de temperatura absoluta, que ainda leva seu nome, inventou os dispositivos de regulação que permitiram o envio de telegramas através dos oceanos e fez um sem-número de aperfeiçoamentos em embarcações e na navegação, da invenção de uma bússola marítima popular à criação da primeira sonda de profundidade. E essas foram tão-somente suas realizações práticas."

Bem melhor que o Newton. E todo mundo só baba ele.

12 de abril de 2009

Breve história de quase tudo - Random.

Hoje teremos alguns assuntos aleatórios que não deixam de ser curiosidades.

Você nunca soube por que os períodos geológicos da Terra tem aqueles nomes muito estranhos? Eu responderei porquê. Quer dizer, o Bill Bryson =p


"Como os britânicos eram os mais ativos nos primeiros anos, predominam nomes britânicos no léxico geográfico. Devoniano deriva do município inglês de Devon. Cambriano vem do antigo nome romano do País de Gales, Câmbria, enquanto ordoviciano e siluniano lembram antigas tribos celtas, os ordovices e os silures. Mas, com o aumento da prospecção geológica em outras partes, começaram a surgir nomes alusivos a diversos lugares.Jurássico refere-se aos montes Jura, na fronteira entre França e Suíça. Permiano lembra a antiga província russa de Perm, nos montes Urais. Devemos o nome cretáceo (da palavra latina para "giz") a um geólogo belga com o nome pomposo de J.J d'Omalius d'Halloy.

Pra quem quer aprofundar sobre esse assunto, achei um arquivo pdf que fala detalhadamente de tudo isso e mais um pouco.



Falando de um naturalista francês, conde de Buffon, o qual vê a América como "uma terra onde a água era estagnada, o solo, improdutivo e os animais, sem tamanho nem vigor e suas florestas sem sol". E continuou falando que os índios tinham órgãos reprodutivos frágeis e pequenos. Sem falar que eles também não tinham barba e nem pêlos no corpo. Mas o pior de tudo é que teve bastante apoio nisso, apesar de não serem familiarizados com a América. E naturalmente os americanos da época não gostaram muito desses comentários e fizeram de tudo para provar a 'majestade dos quadrúpedes' do seu país, sendo capaz até de trocar os cornos do alce por galhadas de um veado. "Afinal, quem na França notaria a diferença?"

As maracutaias, realmente, vem desde muito tempo.



Agora falando um pouco da época quando teve muitos descobrimentos de fósseis de animais. Depois da morte do conde de Buffon, entrou em cena um jovem que com um simples osso era capaz de dizer o seu aspecto e a natureza. Ele era o então paleontologista e aristocrático Georges Cuvier, que tinha "uma teoria formal das extinções", que é a seguinte:
"Sua crença era de que, de tempos em tempos, a Terra experimentara catástrofes globais em que grupos de animais foram exterminados. Para as pessoas religiosas, incluindo o próprio Cuvier, a idéia trazia implicações desagradáveis, já que sugeria uma casualidade inexplicável por parte da Província. Com que finalidade Deus criaria espécies para depois exterminá-las?"

Lembrei agora de um outro parágrafo que fala, se tivesse mesmo essas catástrofes globais, a próxima estaria muito perto de acontecer. Então tá, !


E já que estamos falando de fósseis e tudo mais.

Não é apenas os famosos que são os melhores, em relação à paleontologia, tem muito anônimo que se duvidar, achou mais fósseis que os famosos. O livro cita dois deles que ajudou com a sua forte dedicação. São eles Mary Anning e Gideon Algernon Mantell (ele mesmo, o rival do Owen). Ela com uns doze anos, encontrou um monstro marinho e a partir daí não parou de coletar fósseis e também de vender. Teve uma dedicação enorme, sozinha e com instrumentos simples, mas no Museu de História Natural de Londres tem muitos de seu descobrimento.
Ele, um médico rural de Sussex, tendo em mãos um pequeno fósseo, achado por sua mulher, analisou e logo percebeu que era de "um animal herbívoro, réptil, extremamente grande - com vários metros de comprimento - e do período Cretáceo. Ele acertou em todos os itens, mas foram conclusões audaciosas, já que nada do gênero jamais havia sido visto ou imaginado."


Imagino que já tem bastante informação por hoje.


Até a próxima.

P.S.: O livro foi escrito em 2007, ou seja, antes da reforma ortográfica.

30 de março de 2009

Comédias da Vida Privada.

Vamos rir um pouco mais.

Esse não é um quarto post sobre o livro de Verissimo, e sim a comédia que alguns cientistas enfrentaram em suas vidas.
Apesar do livro falar do universo e de como tudo começou, ele fala também um pouco da vida das pessoas que ajudaram a descobrir como isso tudo começou. E sempre são fatos engraçados e também insanos. Isso é bom para conhecer quem eram eles de verdade.

Vamos começar falando do Newton, que pelas coisas que ele já fez, dá pra ter uma ideia do quanto ele é meio anormoal.

"Newton era uma figura decididamente estranha: brilhante além da conta, mas solitáro, casmurro, irritadiço no limiar da paranóia, famoso pela distração (depois de tirar os pés da cama ao acordar, diziam que às vezes ficava sentado durante horas, imobilizado por uma súbita irrupção de pensamentos) e capaz das maiores loucuras. Ele construiu seu próprio laboratório, o primeiro de Cambridge, mas depois entregou-se aos experimentos mais estranhos. Certa vez, inseriu uma sovela - uma agulha comprida do tipo usado para costurar couro - na órbita do olho e esfregou-a 'entre meu olho e o osso o mais perto possível do fundo do olho' só pra ver o que aconteceria. O que aconteceu, milagrosamente, foi nada - pelo menos nada de duradouro. Em outra ocasião, ele olhou para o Sol o máximo que conseguiu aguentar, para ver como isso afetaria sua visão. De novo, escapou de danos duradouros, embora tivesse de passar alguns dias num aposento escuro até que seus olhos o perdoassem."

Não pode ser. Como não aconteceu nada? :O
Com toda certeza, os físicos devem saber dessas histórias do Newton e eles continuam nesse caminho. Conheço alguns físicos e nenhum parece um pouco normal mesmo. Mas na verdade, eles podem até achar tudo isso super normal e aceitável. Eu hein!?


"Outra figura notável foi o dr. James Parkinson, que também foi um socialista pioneiro, autor de muitos panfletos provocantes com títulos como 'Revolução sem derramamento de sangue'. Em 1794, ele foi acusado de participar de uma conspiração cujo nome soava meio lunático: a Conspiração da Arma de Brinquedo, em que se planejou atirar um dardo envenenado no pescoço do rei Jorge III enquanto ele estivesse sentado em seu camarote no teatro. (...) Parkinson teve outro pequeno momento de fama. Em 1785, tornou-se talvez a única pessoa da história a ganhar numa rifa um museu de história natural."

A rifa naquele tempo não era algo banal como hoje, que só sorteiam kit de beleza, pen drive, notebooks, carros. Lá fazer uma rifa era algo sério. Mas quem foi o louco que rifou um museu? Quem não gostaria de ter um museu? No livro ele não dá mais informações, só isso mesmo que está aqui =/


Então, mais algumas curiosidades. Dessa vez do Charles Lyell.

"Foi criado no extremo sul da Inglaterra, na Nova Floresta de Hampshire, porque sua mãe estava convencida de que os escoceses eram uns bêbados inveteranos."

Ele nasceu na Escócia e os problemas vieram desde os pais. Mas foi através do reverendo William Buckland que começou a se dedicar inteiramente à geologia.

"Sua outra esquisitice era a mania, quando distraído pelo pensamento, de ficar em posições estranhas na mobília: deitado sobre duas cadeiras ao mesmo tempo ou 'de pé com a cabeça apoiada no assento de uma cadeira' (citando seu amigo Darwin). Muitas vezes, quando absorto nos pensamentos, escorregava na cadeira até seu traseiro quase tocar no chão."
Acho que o mal deles é essa distração por causa dos pensamentos. Homem não consegue fazer duas coisas ao mesmo tempo, está mais do que comprovado!

E esse Lyell não contribuiu muito para a compreensão geológica.

"Lyell acreditava que as mudanças da Terra eram uniformes e constantes - que tudo que acontecera no passado podia ser explicado por eventos que continuavam ocorrendo no presente." "As falhas de Lyell não foram poucas. Ele não explicou de maneira convincente como se formaram as cadeias de montanhas e ignorou as geleiras como agentes de mudanças."

E mais um para terminar por hoje. Dessa vez é de um jovem cientista da paleontologia e rival do anônimo Mantell, o Richard Owen.

"Owen crescera em Lancaster, no norte da Inglaterra, onde estudara medicina. Tinha uma vocação inata para a anatomia e, de tão dedicado aos estudos, às vezes levava ilicitamente membros, órgãos e outras partes de cadáveres para casa a fim de dissecá-los com calma. Certa vez, ao levar num saco a cabeça de um marinheiro africano que acabara de remover, Owen tropeçou numa pedra úmida e viu, horrorizado, a cabeça cair do saco, rolar ruela abaixo e entrar pela porta aberta de uma casa, indo parar na sala. Podemos imahginar a reação dos moradores ante uma cabeça sem corpo rolando até parar aos seus pés. Supõe-se que não tenham chegado a conclusões precipitadas quando, um instante depois, um homem jovem com ar apavorado correu para dentro da casa, apanhou a cabeça sem falar uma palavra e saiu às pressas."

Só com essas pessoas obcecado para acontecer uma coisa dessa. Parece até mentira, mas é um fato muito engraçado visto de fora pois, definitivamente, não gostaria nenhum pouco de ser essa moradora que teve uma visita inesperada.


Até a próxima.

12 de março de 2009

Breve História de Quase Tudo - Bill Bryson.

Hoje então o tópico vai ser "Coisas surpreendentes". Pelo menos eu achei, uma leiga como eu, nesse assunto :H

Diante dos últimos casos de pessoas morrendo por raio e vendo um parágrafo sobre descargas elétricas, percebi que as pessoas que são atingidas por raios, na verdade morrem queimada e não eletricutadas.

"Por motivos não totalmente entendidos, as partículas mais leves tendem a se tornar positivamente carregadas e a ser levadas por correntes de ar para o alto da nuvem. As partículas mais pesadas permanecem na base, acumulando cargas negativas. As partículas negativamente carregadas têm uma necessidade poderosa de se precipitar na Terra positivamente carregadas, e, aí, sai de baixo! Um raio desloca-se a 435mil quilômetros por hora e pode aquecer o ar à sua volta até respeitáveis 27mil graus centígrados, calor várias vezes superior ao da superfície do Sol. Em qualquer dado momento, 1800 temporais estão ocorrendo ao redor do globo - cerca de 40mil por dia. Dia e noite através do planeta, a cada segundo, cerca de cem raios atingem o solo. O céu é um lugar bem animado."

E falando em água, mostra mais uma vez que o fato não prevalece e sim algo mais para a facilidade.



"O nível do mar, por sinal, é um conceito totalmente teórico. Os oceanos não são nada
nivelados. Marés, ventos, a força de Coriolis e outros efeitos alteram consideravelmente os níveis da água de um oceano para o outro, e dentro deles também. O pacífico é cerca de meio metro mais alto ao longo da margem oeste - uma consequência da força centífuga criada pela rotação da Terra."




E nós não somos a única civilização no universo.

"Podemos ser apenas uma entre milhões de civilizações avançadas. Infelizmente, dada a extenção do espaço, calcula-se que a distância média entre quaisquer duas dessas civilizações seja no mínimo de duzentos anos-luz, o que é bem mais do que parece."

No capítulo chamado "O átomo poderoso" ele fala toda aquela história que todos sabemos, ou seja, tudo é feito de átomos. Completamente tudo. E por isso eles são em bastante quantidade - em apenas 1 centímetro cúbico, imagina no universo, tem bastante átomos. Como ele fala "os átomos, em suma, são muito abundantes". Mas além disso tudo achei algo interessante e engraçado ao mesmo tempo. ( Às vezes acho que esse livro é de piada e não algo tão sério, deve ser pra descontrair =p )
E então, o "algo interessante" foi o seguinte:

"Eles também são fantasticamente duráveis. Por serem tão longevos, eles realmente circulam. Cada átomo de seu corpo já deve ter passado por várias estrelas e feito parte de milhões de organismos no caminho até você. Cada um de nós é tão numeroso atomicamente e na morte é tão vigorosamente reciclado que é provável que um número significativo de nossos átomos - até 1 bilhão para cada um de nós, estimou-se - tenha pertencido a Shakespeare. Outro bilhão veio de Buda e Genghis-Khan e Beethoven, e qualquer outra figura histórica que lhe venha à cabeça. (Ao que parece, os personagens precisam ser antigos, já que os átomos levam algumas décadas para serem redestribuídas por completo; por mais que deseje, você ainda não é Elvis Presley)"

Tenho certeza que quando você terminou de ler esse parágrafo, você deu um sorriso - a não ser que você não gostou muito de não ser o Elvis Presley - mesmo que de leve.

E o momento "filosófico": Será que é dai que vem o dom?

E para concluir vamos falar de um mutante vivo. Eu nunca ia imaginar umas coisas dessas. E ele é o mixomicetos ou então fungos amebóides que chamou bastante a minha atenção.


"Quando a época é propícia, eles existem como indivíduos unicelulares, como as amebas. Mas quando as condições ficam difíceis, rastejam até um ponto de encontro central e tornam-se, quase milagrosamente, uma lesma". Enquanto lesma, andam um curto espaço como " do fundo de uma pilha de folhas até o topo.
E a coisa não pára por aqui. Tendo subido até um local mais favorável, o fungo amebóide transforma-se novamente, assumindo a forma de uma planta. Por meio de algum processo ordeiro e curioso, as células se reconfiguram, como os membros de uma pequena banda em marcha, para criar uma haste no alto da qual surge um bulbo conhecido como corpo de frutificação; dentro dele estão milhões de esporos que, no momento apropriado, são liberados para serem carregados pelo vento e se tornarem organismos unicelulares capazes de reiniciar o processo."

Eu queria saber é quanto tempo dura esse processo todo, porque ele só falando assim, não dá para acreditar muito. Só acredito vendo.

Até o próximo!

9 de março de 2009

Breve História de Quase Tudo

Nome: Breve História de quase tudo
Título original: A short history of nearly everything
Autor: Bill Bryson
Nacionalidade do autor: norte-americana
Editora: Companhia das Letras
Lançamento: 2003
Número de páginas: 544 páginas



 

2 de março de 2009

Um esquenta.

"Como alguém sabe o peso da Terra, ou a idade das rochas, ou o que existe no centro do planeta? Como conseguem saber de que maneira e quando o universo começou e qual era o seu aspecto? Como sabem o que ocorre dentro de um átomo? E por que cargas-d'água os cientistas parecem saber quase tudo, mas não conseguem prever um terremoto ou mesmo informar se devemos levar o guarda-chuva às corridas de cavalo na próxima quarta-feira?
Portanto, decidi que dedicaria parte de minha vida - foram três anos - à leitura de livros e revistas e à procura de especialistas bonzinhos e pacientes dispostos a responder a um monte de perguntas cretinas. A ideia era ver se seria possível entender e apreciar as maravilhas e realizações da ciência - surpreender-se com elas, até curti-las -, num nível nem técnico ou difícil demais nem muito superficial.
Essa era a minha idéia e minha esperança, e é o que este livro pretende ser. De qualquer modo, temos um vasto terreno por percorrer e bem menos de 650mil horas para fazê-lo. Comecemos, pois!"

Nada melhor que o próprio autor para falar do livro. É, eu sou muito criativa =p

E tendo apenas umas 150 páginas pra terminar ( Ele tem umas 450) eu posso dizer que ele conseguiu atingir o objetivo dele comigo. Estou achando a ciência muito legal, mas não ao ponto de praticar também,só ler, eu já fico feliz :D

E o mistério vai ficar até o próximo post. Quem souber, como eu sei que alguém sabe, não diz :D

See ya!

27 de janeiro de 2009

Os Miseráveis - autor

Então estou aqui, como prometido, colocando um pouco sobre o Victor Hugo e Walcyr Carrasco.

Victor Hugo

Aos quinze anos recebeu um prêmio em um concurso de poesia da Academia Francesa. A partir desse momento resolveu dedicar-se à carreira literária: "serei um Chateaubrian ou não serei nada". Victor-Marie Hugo foi um escritor e poeta francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables, sua melhor peça, e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras. Demonstra uma forte tendência ao estranho, ao maravilhoso, ao exótico e ao pitoresco. Estadas em Nápoles e na Espanha acabaram por influenciar profundamente sua obra. Rival de Lamartine, deseja se afirmar como o único e maior poeta lírico da França.
Funda com os seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire (Conservador literário), que já chama a atenção para o seu talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie des Jeux Floraux. O seu primeiro recolhimento de poemas, Odes, é publicado em 1822: tem então vinte anos.

Criado por sua mãe no espírito da monarquia, acaba por se convencer, pouco a pouco, do interesse da democracia ("Cresci", escreve num poema onde se justifica). A sua idéia é que "onde o conhecimento está apenas num homem, a monarquia se impõe." "Onde está num grupo de homens, deve fazer lugar à aristocracia. E quando todos têm acesso às luzes do saber, então vem o tempo da democracia". Tendo se tornado favorável a uma democracia liberal e humanitária, é eleito deputado da Segunda República em 1848, e apóia a candidatura do "príncipe Louis-Napoléon".

Exila-se após o golpe de Estado de 2 de Dezembro de 1851, que condena vigorosamente por razões morais em "Histoire d'un crime". Durante o Segundo Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: « Et s'il n'en reste qu'un, je serai celui-là » ("e se sobra apenas um, serei eu").
Com a morte da sua filha, Leopoldina, começa a descobrir e investigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada "Les tables tournantes de Jersey".
De acordo com seu último desejo, seu corpo é depositado em um caixão humilde que é enterrado no Panthéon.
Tendo ficado vários dias exposto sob o Arco do Triunfo, estima-se que 1 milhão de pessoas vieram lhe prestar uma última homenagem.

Walcyr Carrasco

É um escritor, dramaturgo e autor de telenovelas brasileiro. Walcyr também é autor de livros infantis, como "Vida de droga" e "O Menino Narigudo", usados como livros paradidáticos nas escolas brasileiras. Por exemplo, "O Soldadinho de Chumbo e outras histórias", "Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro (Volume II)", "Anjo de Quatro Patas", "A Palavra não dita", "O Patinho Feio e outras histórias", "A Rainha da Neve", "Em Busca de um Sonho", entre muitos outros, tendo o primeiro livro lançado em 1998 e o último, agora em 2009.
A carreira teve início quando ele trabalhou como jornalista nos principais veículos da imprensa. Sem falar nas inúmeras novelas que ele escreveu. Alguns bons exemplos, são: Xica da Silva, O Cravo e a Rosa, Chocolate com Pimenta, O Profeta, entre outras. Ainda tem as minisséries, séries e seriados e peças de teatro. Ele tem uma boa contribuição de entretenimento.

26 de janeiro de 2009

Os Miseráveis



Título: Os Miseráveis
Gênero: épico, ficção histórica e romance
Autor: Victor Hugo - adaptação de Walcyr Carrasco
Nacionalidade do autor: Victor Hugo - francês; Walcyr Carrasco - brasileiro
Editora: FTD
Lançamento: 1998
Número de páginas: 154 páginas